Menina de 10 anos engravida após estupro e não pode abortar

A jovem tem deficiência mental e está com uma gestação avançada, com cinco meses

27/12/2019 12:20

A polícia investiga um estupro que engravidou uma menina de 10 anos com deficiência mental em Tarauacá, no Acre. Após a descoberta do caso, a criança foi internada em uma maternidade da região para realizar um aborto, mas não pode concluir o procedimento porque está com cinco meses de gestação.

A suspeita é que ela tenha sido estuprada por mais de uma pessoa. A polícia chegou a prender preventivamente um vizinho da família, mas ele nega todas as acusações.

Segundo o delegado que investiga o caso, como a menina tem o desenvolvimento mental reduzido, ela não consegue fazer um retrato falado do envolvidos com o crime.

A polícia chegou até ela através de um post publicado pela vereadora Janaina Furtado (rede) no Facebook relatando a história.

No texto, Janaina diz que a criança seguirá com a gestação e um exame de DNA será realizado após o parto para identificar o principal autor do crime.

Bom dia.Ontem fui surpreendida com uma notícia muito triste, preocupante e estarrecedora.Em Tarauacá a polícia…

Posted by Janaina Furtado on Thursday, December 19, 2019

Abuso infantil é crime. Saiba como denunciar:

Disque 100: o serviço do Disque Denúncia Nacional de Abuso e Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes é coordenado e executado pela Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República.

Por meio do 100, o usuário pode denunciar violências contra crianças e adolescentes, colher informações acerca do paradeiro de crianças e adolescentes desaparecidos, tráfico de pessoas – independentemente da idade da vítima – e obter informações sobre os Conselhos Tutelares.

O serviço funciona diariamente de 8h às 22h, inclusive nos finais de semana e feriados. As denúncias recebidas são analisadas e encaminhadas aos órgãos de defesa e responsabilização, conforme a competência, num prazo de 24h. A identidade do denunciante é mantida em absoluto sigilo. (As informações são da UNICEF).

Veja no link todos os detalhes sobre como denunciar um abuso infantil: