Michelle Bolsonaro é acusada de cometer racismo religioso
"Isso pode, né? Eu falar de Deus não", escreveu a primeira dama ao compartilhar vídeo de Lula durante ritual de umbanda
Michelle Bolsonaro foi acusada por internautas de cometer racismo religioso em uma publicação que ataca o presidenciável Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Na publicação compartilhada pela esposa de Jair Bolsonaro (PL) o texto associa religiões de matrizes africanas com as “trevas”.
O vídeo postado pela primeira dama é de quando Lula passou por uma casa de umbanda em Salvador (BA) no último ano. Ela também publicou o vídeo em sua conta do Instagram com a legenda: “Isso pode, né? Eu falar de Deus não”.
O vídeo foi compartilhado primeiramente pela vereadora Sonaira Fernandes (Republicanos). “Lula já entregou sua alma para vencer essa eleição”, escreveu a parlamentar bolsonarista.
“Não lutamos contra a carne nem o sangue, mas contra os principados e potestades das trevas. O cristão tem que ter a coragem de falar de política hoje, para não ser proibido de falar de Jesus amanhã”, afirmou a vereadora da capital paulista.
O pastor Marco Feliciano também divulgou a gravação tanto no Instagram como no Twitter. “Crente que vota nesse homem apostata da fé! É fazer pacto com o maligno!”, disse o deputado federal.
Sobre a conduta de propagação de ódio, as regras e diretrizes do Twitter diz: “não é permitido promover violência, ameaçar ou assediar outras pessoas com base em raça, etnia, nacionalidade, casta, orientação sexual, gênero, identidade de gênero, religião, idade, deficiência ou doença grave”.
Repercussão na web
https://twitter.com/pausa_em/status/1557043190099746819