Milhares de morsas fogem para a terra firme em decorrência do degelo polar

Mudança climática começa a afetar morsas

O aquecimento global está forçando milhares de morsas no Alasca a ir para o interior das regiões costeiras, devido ao encolhimento do gelo do Ártico. As informações são do Ecorazzi.

De acordo com o Serviço de Vida Selvagem e Marinha dos Estados Unidos (FWS), um enorme grupo de morsas foi visto no dia 23 de agosto por um fotógrafo, fato que foi logo depois confirmado por moradores de Port Lay. Infelizmente é uma cena rotineira.

Em outubro do ano passado, 35.000 morsas realocaram-se em uma ilha remota próxima a Point Lay, depois de seus habitats no Oceano Ártico terem se derretido – o que é um dos efeitos colaterais mortais da mudança climática. Na verdade, cientistas afirmam que esta tem sido uma ocorrência regular desde 2000.

Esses desembarques são perigosos para os animais pois os mais jovens e menores correm o risco de serem pisados por outros até a morte, no espaço limitado. Óbitos decorrentes de pisoteamento são o maior perigo natural para as morsas – no ano passado, 60 delas morreram por esse motivo.

“Morsas frequentemente evadem de locais em resposta à visão, sons ou odores de humanos ou máquinas. Elas são particularmente sensíveis a alterações sonoras e ruídos de motores e são propensas a saírem em debandada de praias quando estas estão sendo sobrevoadas por aviões”, explicou Andrea Medeiros, porta-voz do FWS, ao The Guardian.

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