Cheio de mimimi, Eduardo Bolsonaro critica bissexualidade do Superman

Deputado ainda deu uma alfinetada nos "cristões isentões" e os instigou a se levantarem contra atitudes inclusivas como essa

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) deu um chilique daqueles em sua conta no Instagram e criticou a decisão da DC Comics, uma das maiores editoras do mundo, em revelar que o personagem Jon Kent, que nos quadrinhos assume o lugar do pai como Superman, é bissexual.

Cheio de mimimi, Eduardo Bolsonaro dá chilique nas redes sociais após divulgação de Superman bissexual
Créditos: reprodução/Instagram
Cheio de mimimi, Eduardo Bolsonaro dá chilique nas redes sociais após divulgação de Superman bissexual

Em publicação feita nesta terça-feira, 12, Eduardo Bolsonaro disse que a decisão da DC Comics em fazer um Superman bissexual pode influenciar filhos de cristãos.

“Chegou o dia em que se tornou obrigatório. Para ser aprovado pelo establishment midiático é preciso pagar um pedágio, eles querem decidir por você e ter em suas mãos o monopólio das virtudes.

Vários desses super-heróis inspiram adolescentes e crianças. Mas o problema é o garoto vestido de policial, não é mesmo?

Enquanto isso, você cristão isentão, que evita o confronto e age pensando ser um pacifista, nada mais faz do que asfaltar o caminho para seu filho se tornar um herói – mas deste novo modelo…”, escreveu Eduardo Bolsonaro.

Tão criticada por Eduardo Bolsonaro, a novidade sobre Jon Kent, o novo Superman que é filho de Clark com Lois, foi revelada nessa segunda, 11, pelo quadrinista Tom Taylor. Jon se assumirá bissexual na próxima edição da revista “Superman: Son of Kal-El #5”.

“Eu sempre disse que todos precisam de heróis e todos merecem ver a si mesmos em seus heróis. Hoje, o Superman, o super-herói mais forte do planeta, se assume bissexual”, disse Tom Taylor.

Respeite as pessoas bissexuais!

Promíscuos, indecisos, complicados e confusos. Comumente atribuídos aos bissexuais, formando estereótipos negativos desse segmento LGBTI, esses adjetivos precisam ser combatidos.

Dezoito anos depois da criação do Dia Internacional da Visibilidade e do Orgulho Bissexual, a bissexualidade ainda não é reconhecida como orientação sexual independente, pois as pessoas do segmento são tratadas como se fossem metade heterossexuais e metade homossexuais.

Veja aqui como combater o preconceito contra bissexuais.