Ministério Público entra com ação para que Samarco ajude as vítimas de Mariana

Com informações do jornal Folha de S. Paulo

Na última quinta-feira, 10, o Ministério Público entrou com uma ação civil contra a empresa Samarco e suas acionistas, como a Vale e a empresa anglo-australiana BHP Plinton, após a mineradora se recusar a assinar um acordo de auxílio e reparação financeira às vítimas de Mariana (MG).

Crime ambiental resultou na morte de dezenas de pessoas, além de incontáveis danos ao meio ambiente

Assim, a promotoria pediu à Justiça que os responsáveis apresentem dois planos para os moradores das comunidades atingidas pelo crime ambiental ocorrido no dia 5 de novembro. Primeiro, o Ministério Público pede que a empresa pague um auxílio financeiro de R$ 1.500 às famílias atingidas, com acréscimo de 30% por dependente, além de transferir todos os desabrigados, hoje hospedados em hotéis, para moradias alugadas até o dia 24 de dezembro. Pede-se também indenização às pessoas que perderam seus automóveis na lama.

Atualmente, a empresa paga um salário mínimo (R$ 788) a cada família, 20% por dependente e uma cesta básica. A transferência para as moradias está prevista apenas para fevereiro.

O segundo pedido feito pelo Ministério Público se refere a um planejamento definitivo para o futuro das vítimas, prevendo indenizações negociadas individualmente, além da reconstrução das regiões destruídas pelos rejeitos da barragem rompida. Contudo, em casos como o de Bento Rodrigues, o vilarejo seria reconstruído em uma nova área. Confira a matéria completa na página da Folha de S. Paulo.