Ministro reduz médicos em UPAs e diz que é melhor 2 do que nenhum
Ricardo Barros anuncia mudanças na estrutura das unidades como estratégia para municípios conseguirem inaugurá-las
“É melhor dois médicos do que nenhum.” A afirmação é do ministro da Saúde, Ricardo Barros, sobre uma mudança anunciada no funcionamento das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). As informações são do jornal “O Estado de S. Paulo”.
Para colocar em ação unidades que estão fechadas porque os municípios não conseguem manter abertas, o ministério vai diminuir o número de médicos exigido hoje.
Nas mais simples, que demandam quatro profissionais, haverá só dois médicos. As mudanças começam a valer a partir de amanhã, quando a nova regra será publicada no “Diário Oficial”.
“O Brasil precisa cair na real. Os municípios não têm capacidade de contratar médicos. É melhor do que UPA fechada”, afirmou Barros.
Hoje são três os tipos de UPAs existentes; com a mudança, serão oito categorias. A mais complexa da tabela não teve sua estrutura modificada: permanece com o mínimo de nove médicos.
Segundo Barros afirmou ao “Estado”, das 275 unidades em construção pelo país, 170 estão com pelo menos 90% das obras concluídas, mas os prefeitos evitam inaugurá-las por não terem como custear o serviço. Com a mudança, a expectativa da Saúde é que essas unidades sejam abertas para a população. Leia a reportagem na íntegra.
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