Ministro reduz médicos em UPAs e diz que é melhor 2 do que nenhum

Ricardo Barros anuncia mudanças na estrutura das unidades como estratégia para municípios conseguirem inaugurá-las

“É melhor dois médicos do que nenhum.” A afirmação é do ministro da Saúde, Ricardo Barros, sobre uma mudança anunciada no funcionamento das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). As informações são do jornal “O Estado de S. Paulo”.

O ministro da Saúde Ricardo Barros, que quer mudar a estrutura das UPAs
Créditos: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
O ministro da Saúde Ricardo Barros, que quer mudar a estrutura das UPAs

Para colocar em ação unidades que estão fechadas porque os municípios não conseguem manter abertas, o ministério vai diminuir o número de médicos exigido hoje.

Nas mais simples, que demandam quatro profissionais, haverá só dois médicos. As mudanças começam a valer a partir de amanhã, quando a nova regra será publicada no “Diário Oficial”.

“O Brasil precisa cair na real. Os municípios não têm capacidade de contratar médicos. É melhor do que UPA fechada”, afirmou Barros.

Hoje são três os tipos de UPAs existentes; com a mudança, serão oito categorias. A mais complexa da tabela não teve sua estrutura modificada: permanece com o mínimo de nove médicos.

Segundo Barros afirmou ao “Estado”, das 275 unidades em construção pelo país, 170 estão com pelo menos 90% das obras concluídas, mas os prefeitos evitam inaugurá-las por não terem como custear o serviço. Com a mudança, a expectativa da Saúde é que essas unidades sejam abertas para a população. Leia a reportagem na íntegra.