Moda Livre inclui 27 marcas em aplicativo contra trabalho escravo

Às vésperas do Natal, empresas mundialmente conhecidas foram incluídas na lista do aplicativo  

Considerado pela Organização das Nações Unidas (ONU) uma referência mundial no combate ao trabalho escravo na indústria de roupas, o aplicativo Moda Livre recebe uma nova atualização nesta quinta-feira, 15 de dezembro, a dez dias do Natal.

O aplicativo oferece, de forma ágil e acessível, informações sobre marcas envolvidas em casos de trabalho escravo no Brasil.

Com a inclusão de 27 novas empresas, o Moda Livre passa a monitorar marcas mundialmente conhecidas como as grifes Levi’s e Calvin Klein, a rede de fast fashion Forever 21, além das esportivas Nike, Puma, Adidas e Reebok. Companhias brasileiras relevantes no mercado como o Grupo Soma (responsável pela Farm e pela Animale) e as marcas TNG, Osklen e Cavalera, também aparecem na atualização do Moda Livre. Redes de lojas populares, como a Besni e o magazine Torra Torra, também foram contempladas.

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Histórico de luta contra o trabalho escravo 

Desenvolvido pela ONG Repórter Brasil, focada no combate ao trabalho escravo no Brasil, o aplicativo avalia, a partir de agora, as ações tomadas por 101 marcas e varejistas de vestuário para garantir que as peças fabricadas no País sejam integralmente produzidas de acordo com a legislação trabalhista vigente.

Além disso, o Moda Livre segue também monitorando empresas cuja produção de roupas já foi marcada por casos de escravidão (flagrados por fiscais do Ministério do Trabalho), como ocorreu com as marcas Handbook e Brooksfield Donna.

O aplicativo Moda Livre está disponível gratuitamente para iPhone e Android, e sua mais recente atualização conta com o apoio da DGB Bildungswerk.