Modelo faz relato dramático após sequestro para ser vendida

A modelo inglesa Chloe Ayling foi vítima de um crime que atinge milhares de mulheres ao redor do mundo: o sequestro para que fosse vendida como escrava sexual

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A modelo inglesa Chloe Ayling foi vítima de um crime que violenta milhares de mulheres ao redor do mundo: o sequestro para que fosse vendida como escrava sexual.

A imprensa internacional relatou o caso, que repercutiu na semana passada. A modelo de 20 anos foi atraída para a Itália com a promessa de trabalho em Milão, importante polo do universo da moda.

Quando chegou ao quarto do hotel em que ficaria, em 10 de julho, foi atacada pelos sequestradores, segundo relato para a imprensa internacional compilado pelo UOL.

“Uma pessoa que usava luvas pretas veio por trás e colocou uma mão no meu pescoço e outra na minha boca para me impedir de gritar. Uma segunda pessoa, que estava com o rosto coberto, apareceu e deu uma injeção no meu braço”, disse.

Depois, ela foi algemada, colocada dentro de uma mala e levada para a zona rural do país. A vítima ficou presa a uma cômoda por 7 dias. “Quando acordei vi que estava com meus pulsos e tornozelos algemados e uma fita adesiva na minha boca. Só conseguia respirar por meio de um pequeno buraco”, relatou.

Os sequestradores diziam ganhar até US$ 17 milhões sequestrando mulheres e “vendendo-as” pela internet (há sites similares no Brasil) e que os “compradores”, quando “se cansam da garota comprada por leilão, eles podem dar elas a outras pessoas, e quando não é interessante para ninguém, elas se tornam ‘refeição de tigre’”, afirmou Chloe.

Os criminosos pediram um resgate de US$ 300 mil para o agente da modelo, mas a polícia conseguiu intervir antes de qualquer pagamento e prender um suspeito.

Ele é um polonês de 30 anos acusado de fazer parte da “Black Death”, uma rede especializada em tráfico sexual, de acordo com a imprensa internacional.

As autoridades conduzem investigações em países como Itália, Polônia e Reino Unido.

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