Modernos e sustentáveis: museus cariocas são os primeiros a buscar certificado verde

MAR, MIS e Museu do Amanhã estão em processo de análise de sustentabilidade

Não espere encontrar um estacionamento para seu carro quando visitar o MAR (Museu de Arte do Rio). Inaugurado em março, o  museu não tem um – e nem pretende ter. Por outro lado, estão à espera de visitantes e funcionários 54 vagas para

MAR deverá ser o primeiro museu com certificado verde do país

bicicletas. Essa é uma das medidas sustentáveis tomadas pelo museu, que deverá em breve, ser o primeiro museu do país a obter um selo internacional de sustentabilidade.

O prédio, que une uma antiga construção tombada a uma nova estrutura, foi construído levando em conta conceitos como a  reutilização da água e a economia de energia. O piso da Escola do Olhar, por exemplo, é ecológico, feito com material reciclado. A água da chuva também é reaproveitada, utilizada em descargas e na irrigação de plantas – o que resultou em uma economia de 40% no consumo de água potável.

O museu passa agora por um passa por um processo de avaliação que deverá em breve, dar a ele o selo LEED, que comprova a diminuição dos impactos ambientais, emitido pelo Green Building Council Brasil.

MIS e Museu do Amanhã

Além do MAR, a nova sede do MIS (Museu da Imagem e do som) e o Museu do Amanhã, ainda em construção e também idealizados pela
Fundação Roberto Marinho, estão em processo de avaliação para receberem o certificado.

Os museus estão adotando medidas relacionadas a consumo racional de água e energia, gestão de resíduos na obra, utilização
de materiais sustentáveis e qualidade ambiental interna. Segundo as simulações técnicas feitas pelos avaliadores, MIS e
Museu do Amanhã deverão consumir entre 34% e 38% menos água e entre 25% e 31% menos energia.

Assim como o MAR, ambos oferecerão, além dos bicicletários, vestiários para incentivar o uso da bicicleta como meio de
transporte pelos funcionários. Conheça melhor o projeto de sustentabilidade do MIS.

Por Redação