Motoristas e cobradores fazem protesto e fecham terminais em SP
O prefeito Bruno Covas (PSDB) declarou que a relação trabalhista é entre os funcionários e as empresas e que a "prefeitura não atua diretamente"
Motoristas e cobradores de ônibus da cidade de São Paulo bloquearam ao menos 19 terminais nesta quinta-feira, 5, em protesto contra a redução de frota, além do pagamento de de Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e garantia de postos de trabalho. Os manifestantes protestam em frente ao prédio da Prefeitura da capital paulista, no centro, onde deve ocorrer uma assembleia. As informações são do G1.
A manifestação, que acontece de forma pacífica, ocupou o Viaduto do Chá, próximo à rua Líbero Badaró, por volta das 11h50. Em seguida, às 12h40, os funcionários bloquearam o Terminal Bandeira. Depois, o grupo fechou o Terminal Parque Dom Pedro e, por volta das 13h30, também bloqueou o Terminal Princesa Isabel, no centro de São Paulo.
Às 13h40, os manifestantes bloquearam os terminais Pinheiros e Campo Limpo. Os terminais Mercado, Sacomã, AE Carvalho, São Miguel, Varginha, Barra Funda, Santo Amaro, Santana, Capelinha, Jardim Ângela e Lapa continuam fechados. De acordo com a Polícia Militar, os motoristas e cobradores também ocuparam uma faixa da Avenida 23 de Maio.
São cerca de 10 ônibus estacionados na rua Libero Badaró. Ainda há veículos na Avenida Brigadeiro Luis Antonio, no Viaduto Dona Paulista, na rua Barão de Paranapiacaba e na Praça do Correio.
Veja quais terminais de ônibus foram fechados:
Bandeira (Centro)
Parque Dom Pedro (Centro)
Princesa Isabel (Centro)
Pinheiros (Zona Oeste)
Campo Limpo (Zona Sul)
Mercado (Centro)
Sacomã (Zona Sul)
AE Carvalho (Zona Leste)
São Miguel (Zona Leste)
Varginha (Zona Sul)
Santo Amaro (Zona Sul)
Barra Funda (Zona Oeste)
Santana (Zona Norte)
Lapa (Zona Oeste)
Jardim Ângela (Zona Sul)
Capelinha (Zona Sul)
Em assembleia na noite desta quarta-feira, 4, mais de seis mil funcionários votaram a favor do protesto. Segundo o Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo (Sindmotoristas), foram retirados 450 ônibus de circulação, mas até o final do ano o número deve aumentar para mil.
O prefeito Bruno Covas (PSDB) declarou que a relação trabalhista é entre os funcionários e as empresas e que a “prefeitura não atua diretamente”. “A nossa atuação é em cima das empresas concessionárias para que a população não saia prejudicada”, disse.