Mulher adota seis cachorros com deficiência ou doença

Tracey tomou a decisão de acolher os animais após a morte de seu cão Hayden, que devido a uma doença degenerativa perdeu os movimentos das patas traseiras

Em parceria com ANDA
07/04/2020 11:10

A norte-americana resolveu adotar os cachorros e fazer a diferença (Foto: The Fowler Herd)
A norte-americana resolveu adotar os cachorros e fazer a diferença (Foto: The Fowler Herd)

Encontrar uma família que esteja disposta a cuidar de um cachorro com alguma necessidade especial é um grande desafio, já que eles exigem muito mais atenção e cuidado. No entanto, Tracey Fowler, uma moradora de Massachusets, nos Estados Unidos, se mostrou estar mais do que preparada para dar todo seu amor e carinho para esses animaizinhos. Ela adotou seis cães com deficiências ou doenças.

Tracey relatou que passou a adotar os animais após o falecimento de seu companheiro de quatro patas Hayden, que morreu após lutar durante meses contra uma doença degenerativa que o fez ter de usar cadeiras de rodas. Apesar das limitações, o cachorrinho continuava vivendo a vida, feliz e muito bem tratado por sua tutora.

Foi dessa forma que Tracey optou por fazer a diferença na vida de outros cãezinhos que possuíssem uma limitação física. “Atualmente, tenho oito cães. Seis são portadores de necessidades especiais e 2 são pastores alemães que eu tinha antes de adotar os outros”, explica Tracey.

Confira o final desta história e outras notícias inspiradoras sobre animais na ANDA (Agência de Notícias de Direitos Animais).


Saiba se você está preparado para adotar um animal

É comum quando alguém se interessa em adotar um animalzinho de uma ONG ou um abrigo receber um questionário de adoção. São perguntas como: 1) “Há alguém em sua casa alérgico a pelos?”;  2)“Seus familiares estão de acordo com a adoção?” ; 3) “O que fará com o animal quando viajar?”. O objetivo é avaliar se o candidato a adotante está apto ou não para levar um pet para casa. Esse cuidado minimiza as chances de devolução ou um futuro abandono do cão ou gato.

Muitas outras perguntas precisam ser respondidas e o candidato – que deve ser maior de idade – também tem que apresentar documentos e assinar um termo de responsabilidade, em que se compromete a cuidar bem do novo companheiro. Afinal, adoção é coisa séria.

Algumas pessoas chegam a achar exagero, mas tem que se levar em consideração que os animais recolhidos por aquela ONG ou abrigo foram retirados de uma situação de abandono e, muitas vezes, receberam tratamento antes de estarem prontos para ganhar uma família definitiva.

Tudo isso gerou um custo para a instituição ou o protetor independente, portanto, de nada adianta ter todo esse cuidado com o bem-estar do animal, se ele for entregue a alguém que não tenha compromisso de continuar tratando-o bem.

Se você estiver considerando aumentar a família e dar e receber amor de um companheiro felino ou canino, veja abaixo os pontos que você deve se atentar. Assim, você saberá se está preparado ou não para ter um animal de estimação e ser muito feliz!

 → Segurança da casa

Preparar o coração para transbordá-lo de amor por um animal é muito fácil, porém sua casa também precisa estar preparada para receber o novo morador. Após a adoção, pode-se levar um tempo até o novo integrante da família se acostumar com o novo lar, portanto, um lugar seguro, sem rotas de fuga, é fundamental.

Em casas, grades, portões e muros precisam ser seguros o suficiente para evitar o acesso livre dos animais à rua.

Já em apartamentos, janelas, sacadas e varandas precisam ser teladas. Este ponto é ainda mais imprescindível quando o animal a ser escolhido trata-se de um gatinho. Neste caso, todas as janelas precisam de proteção. É o mesmo cuidado que se tem com um criança em casa.

Se o cão for pequeno, também é preciso checar se seu corpo dele não passa pela abertura do parapeito da sacada. Esse cuidado é essencial para evitar acidentes.

 → Despesas compatíveis com seu orçamento

É importante saber que a adoção responsável deve levar em conta que os animais de estimação precisam de vacinas, alimentação de qualidade e veterinário.

“Muita gente adota no momento da emoção e não pensa em tudo isso”, comenta a veterinária Graciela Mendes.  “Ele pode adoecer, e o tutor terá gasto com consulta, exames, medicamentos e uma eventual cirurgia. Então, se a pessoa tem a intenção de ter um bichinho, a primeira coisa que ela tem que olhar é o orçamento dela”, afirma.

 → Existência de alergia

Pelos e saliva dos animais podem ser alergênicas e causar sintomas em pessoas predispostas à alergia. Então, antes de optar pela adoção, verifique com o seu médico sua condição de saúde, bem como a de seus familiares.

 → Tempo para passeio

Mesmo que sua casa tenha espaço para brincadeiras e banhos de sol, os cães precisam passear na rua e ter convivência com outros animais e pessoas. Por isso, é tão importante manter uma rotina de passeios, mesmo que seja uma volta curta  no quarteirão para que o cão faça suas necessidades.

Ainda não estou preparado para adotar. O que fazer?

Caso o que te impeça de adotar um cachorro ou um gato seja a segurança da sua casa, é possível resolver. Contate empresas de redes de proteção para sacadas e janelas do seu apartamento. Se morar em casa, reforce o muro com grades para evitar possíveis fugas e considere telar o quintal também, caso o animal escolhido seja um gatinho.

Se os motivos forem outros, impossíveis de resolver por agora, considere ajudar os animais carentes de outra forma. Você pode apadrinhar um bichinho de algum abrigo ou oferecer doações de ração e brinquedos para instituições e protetores sérios e comprometidos com a causa. Há milhares espalhados por todo o país.