Mulher decide adotar pet e reencontra cão perdido há 2 anos
Kuvo fugiu em 2019 após um motorista danificar a cerca da casa
Há dois anos, o cãozinho Kovu fugiu de casa na cidade de Allenstown, na Pensilvânia (EUA), após um motorista danificar a cerca. Sua dona, Aisha Nieves, o buscou por muitos meses sem sucesso.
Este ano, Aisha decidiu adotar um novo cãozinho. Ao fazer buscas na internet por abrigos com animais disponíveis para adoção, a jovem teve uma surpresa. Viu a foto de Kovu na página da ONG LHCS.
Aisha não teve dúvidas. Era Kovu. A identificação foi possível por conta de uma cicatriz no olho do animal. O encontro entre os dois foi emocionante (veja vídeo abaixo).
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“Ele tentava se livrar do homem que o segurava. Finalmente, ele simplesmente correu e pulou no meu colo. Começamos a nos abraçar e beijar. Eu disse a ele: sim, meu amigo, você está indo para casa. Sinto muito que tudo isso tenha acontecido. Eu nunca mais vou perder você”, disse Aisha à emissora local 6abc Philadelphia.
Kuvo, uma mistura de pitbull com rottweiler, foi adotado quando ainda era um filhote em 2014.
O que você precisa saber para adotar um animal
Quer seu álbum de família mais completo no próximo ano? Antes de seguir os planos de adoção, é preciso saber que este é um compromisso que deve durar até o fim da vida do animal, portanto, deve ser uma decisão consciente.
No calor da emoção, muitas pessoas adotam e acabam abandonando meses ou anos depois, sem considerar o laço formado entre o animal e a família.
O problema do abandono tende a ser ainda maior no fim de ano, período em que os tutores vão viajar e, em vez de deixar o pet aos cuidados de alguém ou em um hotelzinho, acabam abandonando-o de maneira covarde.
Também vale dizer que pets não são objetos e não devem ser dados como presentes a quem quer que seja. A pessoa pode amar os animais, mas não ter as condições adequadas para tê-los naquele momento.
Tendo isso em mente e estando seguro sobre a decisão de adotar, você poderá fazer a diferença na vida de algum peludo.
O processo de adoção de ONGs ou abrigos costuma exigir alguns pré-requisitos. É importante ser maior de 21 anos ou estar acompanhado de um responsável com essa idade ou mais. Também é necessário apresentar documentos, passar por uma entrevista e assinar um termo de responsabilidade. Todas essas exigências visam conhecer o perfil do possível adotante e saber se ele está realmente pronto para assumir esse compromisso.
A ONG AMPARA Animal listou tópicos importantes que você deve saber:
1 – A família toda deve consentir, respeitar e, se possível, colaborar para cuidar do novo ente da casa. Se todos dividirem as tarefas no trato do animal, ele estará muito bem acolhido.
2 – Esteja ciente dos custos. Os animais precisam de ração e água à disposição, de um espaço adequado para brincar, não devem ser acorrentados e precisam regularmente de atendimento veterinário.
3 – Não procrie seu animal. A castração é um ato de amor, ela contribui para o controle populacional dos pets, auxilia no comportamento, evita fugas, doenças como câncer e piometra, acaba com disputa territorial, brigas e xixi fora do lugar.
4 – Animais não são descartáveis. Antes de tirar férias, providencie algum lugar para seu amigo ficar ou alguém que vá até a sua casa para cuidar dele. Existem muitos hotéis pets e cuidadores para te ajudar. Além disso, caso mude de país, cheque a legislação. A maioria dos lugares permite a entrada de animais domésticos com seus donos e as companhias aéreas fazem esse transporte regularmente.
5 – Gatos precisam de proteção dobrada. Telas e redes de proteção são indispensáveis para que o animal não caia. Além disso, não permita as “voltinhas noturnas”. O animal pode procriar, ser envenenado, se perder ou ser atropelado.
6 – Em caso de cães, passeios são imprescindíveis e devem ser feitos antes das 10h e depois das 16h, ou o sol pode queimar suas patinhas. Lembre-se: as necessidades do animal devem ser recolhidas.
7 – Eduque de forma carinhosa seu animal. É necessário impor limites, conforme orientação do veterinário responsável, de forma firme, mas nunca cruel. Lembre-se: filhotes requerem atenção dobrada. Nessa fase de desenvolvimento, é preciso ainda mais paciência.