Mulher denuncia assédio por Whatsapp após visita de instalador

A fotógrafa Juliana Barros, de Santos, usou as redes sociais para denunciar que sofreu assédio por mensagens de WhatsApp depois que um funcionário que prestava serviços para a NET foi chamado para resolver um problema em um aparelho de TV a cabo.

O homem passou a enviar mensagens de teor sexual para Juliana depois que visitou a casa da fotógrafa no fim de junho para instalar um adaptador. Como ela não possuía o aparelho no momento do atendimento, ele deixou seu telefone para que ela entrasse em contato assim que estivesse com o aparelho.

Como não encontrou a peça, Juliana escreveu para o profissional pelo WhatsApp pedindo ajuda. Ele disse que levaria o adaptador e a teria chamado então de “gata”.

Como era de se esperar, a fotógrafa estranhou a forma de tratamento utilizada por ele e, quando o homem chegou a sua casa, por volta das 20h, não permitiu que subisse.

Depois dessa noite as mensagens enviadas pelo homem foram se intensificando no conteúdo pornográfico e seguiram até 22 de julho. Na última segunda-feira, 25, Juliana publicou uma reprodução de uma das conversas no Facebook.

“Estou com medo, pois esse psicopata sabe onde eu moro, por isso ainda não o entreguei. Me sinto envergonhada e violentada. Espero que esses psicopatas, sim existem vários casos, sejam proibidos de entrar na casa dos clientes”, diz Juliana num trecho do post. Leia a íntegra:

Em outro post, compartilhado na terça-feira, 26, ela afirma que o técnico foi demitido da empresa.

Em nota publicada pelo UOL, a NET afirmou que está apurando o caso. “A NET informa que tomará todas as medidas cabíveis para apurar, identificar e afastar sumariamente qualquer funcionário ou prestador de serviço que aja em desacordo com o código de ética da empresa. A empresa disponibiliza canal exclusivo para comunicação de eventos que envolvam atitude inadequada por parte de seus colaboradores, através do e-mail conduta.net@net.com.br. Todos os casos reportados são rigorosamente apurados”.

Saiba como agir em caso de assédio sexual