Mulher é atacada com ácido por ex-namorado após fim da relação

O caso aconteceu na manhã da última terça-feira, 17

Elaine foi queimada com ácido porque o ex não aceitava o fim do namoro
Créditos: Arquivo Pessoal
Elaine foi queimada com ácido porque o ex não aceitava o fim do namoro

Uma mulher de 31 anos, identificada como Elaine Alves dos Santos, foi atacada com ácido pelo ex-namorado, que não aceitava o fim da relação entre eles. O caso aconteceu na manhã da última terça-feira, 17, no bairro Sete Portas, em Salvador, capital da Bahia.

Ao portal G1, a vítima relatou o acontecido e disse que, após o ataque, ela teve que ir sozinha até o hospital buscar atendimento.

“Nessa semana ainda, na segunda [16], a gente brigou e terminamos. Ele tentou me bater e ameaçou me matar. Já na terça [quando o crime aconteceu], eu estava na rua, ele veio na minha direção para mostrar o ácido que ele tinha comprado dizendo que ia jogar em minha cara”, iniciou ela em seu depoimento.

“Eu estava sentada com um amigo, aí ele veio na minha direção e jogou. Eu levantei e bati a mão na garrafa, aí [o produto] pegou nas minhas costas, do lado do corpo e caiu no menino [amigo dela] também”, disse.

“Quando eu estava esperando o ônibus no ponto Vasco da Gama, um casal me viu chorando de dor. Eles perguntaram o que eu estava sentindo e, quando eu mostrei os ferimentos, eles ligaram para o Samu. Só que quando eles ligaram para o Samu, eu vi o ônibus e peguei logo porque eu não estava aguentando mais a dor. Aí eu não esperei e fui para o HGE [Hospital Geral do Estado] de ônibus”, disse ela à reportagem da Globo.

Elaine foi queimada com ácido porque o ex não aceitava o fim do namoro
Créditos: Arquivo Pessoal
Elaine foi queimada com ácido porque o ex não aceitava o fim do namoro

No hospital, Elaine foi atendida, medicada e liberada. Ela teve queimaduras no rosto, pernas e costas. Atualmente, a vítima está na casa de uma irmã e revela sentir medo de que o ex volte a atacá-la novamente.

Um boletim de ocorrência foi aberto na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam), mas, segundo o G1, não há informações que o agressor tenha sido preso.