Mulher escapa de golpe no WhatsApp e bandido diz: Onde eu errei?
Os bandidos pediram mais de R$ 2 mil em dinheiro
Uma mulher quase caiu em um golpe no aplicativo de mensagens instantâneas WhatsApp mas, ao perceber que se tratava de uma fraude, a vítima desmascarou os bandidos, que a surpreenderam perguntando “onde” eles tinham “errado”.
De acordo com informações do G1, a mulher alega que os criminosos tentaram se passar por um primo dela, pedindo uma transferência no valor de R$ 2,2 mil.
“Um homem ligou dizendo que era um primo meu de Brasília, perguntando se eu estava reconhecendo a voz. Eu falei que tinha alguns primos, ela pediu para eu dizer o nome e eu falei de um deles. A partir de então, a pessoa me disse que tinha quebrado o carro na estrada, no Piauí, e pediu para eu fazer uma ligação”, relatou.
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“Ele não pediu nada, só que eu fizesse essa ligação, me deu a placa do carro, detalhes de onde estava, disse que era a 20km de Amarante. A atuação deles é muito boa. Quando liguei pro outro número, a pessoa já atendeu falando o nome de uma oficina, confirmou a placa do carro”, falou.
A vítima continuou contando que, após fazer algumas ligações para a suposta oficina, um homem com um número cujo código de área de cobertura era de Goiás, lhe pediu a quantia em dinheiro.
“Ele contou que os mecânicos não tinham cartão e que não havia onde sacar dinheiro. Eu já tinha desconfiado de algumas coisas, mas nesse momento eu tive certeza que era um golpe”, afirmou.
Ela diz que nesse momento juntou as peças do “quebra-cabeça” e teve certeza de que tudo não passava de mais um dos inúmeros golpes do WhatsApp que são aplicados diariamente. A confirmação teria sido o alto valor pedido pelo suposto primo.
Quando ele pediu o dinheiro “eu já estava com o Facebook do meu primo aberto, tinha ligado para minha mãe e pesquisei no Google a foto usada pelo suposto mecânico no WhatsApp, que não era do local informado”.
Por fim, após a insistência dos criminosos, a vítima contou que descobriu se tratar de um golpe. Os bandidos, então, questionaram como ela havia descoberto e afirmaram que aplicar golpes nas redes sociais era “uma forma de trabalho” para eles.
Ainda segundo o G1, a mulher preferiu não abrir boletim de ocorrência em alguma delegacia porque estava “sem tempo”.