Mulher mata amigo, assume identidade dele e movimenta R$ 1 milhão

Ela foi presa nesta segunda-feira, após passar mais de um ano fingindo ser o amigo que matou

Uma mulher trans foi presa pela Polícia Civil suspeita de ter matado seu amigo, assumido a identidade dele e movimentado R$ 1 milhão da conta da vítima. A prisão aconteceu na segunda-feira, 29, em São Bernardo do Campo, no interior de São Paulo. As informações foram obtidas pelo portal G1.

Mulher mata amigo, assume identidade dele e movimenta R$ 1 milhão
Créditos: Reprodução
Mulher mata amigo, assume identidade dele e movimenta R$ 1 milhão

A mulher, que tem 49 anos, conheceu o amigo em uma festa, segundo informou a polícia. A vítima morava sozinha e passava pelo processo de transição de gênero porque, assim como a amiga, queria ser reconhecido como mulher.

Após a festa, os dois ficaram amigos e com o tempo essa amizade se fortaleceu e a mulher se mudou para casa do amigo, para ajuda-lo no processo de transição de gênero.

A última vez em que a vítima foi vista com vida, foi após uma cirurgia entrando em seu apartamento com o rosto enfaixado.

O amigo se sustentava com uma mesada que recebia de uma tia e o dinheiro do aluguel de alguns móveis.

A mulher que matou o amigo, não queria apenas o dinheiro dele, ela teria ficado com inveja do amigo se tornar uma mulher mais bonita do que ela, após passar pela transição de gênero, segundo informações da Polícia Civil.

Ela matou o amigo dando a ele doses cavalares de remédio, dentro da casa dele. Em seguida, a mulher chamou outro amigo dela para tirar o corpo da casa. Com a ajuda deste outro amigo, ela alugou uma chácara e levou o corpo para lá. Primeiro, eles tentaram queimar o corpo, mas com falta de combustível, não conseguiram. Então, tentaram queimar o corpo na churrasqueira, mas também sem sucesso.

A mulher e o amigo comparsa levaram o corpo para a estrada e o enterram próximo a chácara.

Foi a partir daí, que a mulher assumiu o lugar do amigo e começou a movimentar o dinheiro dele.

Ela chegou a ir no cartório com os documentos do amigo dizendo que estava em processo de transição de gênero, ainda não havia trocado o nome.

O crime só foi descoberto depois que o gerente de um banco que a vítima frequentava desconfiar da mudança, uma vez que a conhecia. Ele acionou a polícia, que investigou o caso, falou com a irmã da vítima e aí as autoridades descobriram que o homem estava desaparecido. Foi dada sequencia das investigações e a mulher acabou preso.