Mulher pode ter morrido após aplicação de supercola no bumbum
Fernanda Assis, de 29 anos de idade, tinha sido aconselhada a não fazer procedimento
Fernanda Assis, de 29 anos de idade, pode ter morrido após ter supercola injetada em seu corpo, para evitar o vazamento de uma substância que foi aplicada a um procedimento estético.
Agora, a Polícia Civil investiga a suspeita em torno da mulher responsável pelo preenchimento nos glúteos e lábios da microempresária, feito no dia 4 de outubro, nove dias antes da morte da vítima.
De acordo com o jornal “Extra”, o delegado Roberto Ramos, da 33ª DP, em Realengo, no Rio de Janeiro (RJ), aguarda o resultado do laudo cadavérico para saber exatamente que produto foi aplicado em Fernanda.
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Assim que sair o resultado, a polícia poderá solicitar à Justiça a decretação da prisão da mulher – que já foi identificada, mas ainda tem sua identidade mantida em sigilo.
Ainda de acordo com a publicação, amigos e familiares de Fernanda contaram que a vítima já havia feito outro procedimento estético recentemente e por isso não deveria se submeter a nenhum preenchimento em um espaço de tempo tão curto. A mulher que injetou o produto no corpo da microempresária também sabia do fato.
Em entrevista ao “Jornal Nacional”, da Globo, Alex Fernando, marido da vítima, disse que era contra o procedimento estético e aconselhou a esposa a não fazer.
“A delegacia já identificou a pessoa [que fez o procedimento em Fernanda]. O nome já está com eles [policiais]. Vão ser tomadas as medidas cabíveis. O motivo da morte foi um procedimento estético ilegal, sem prescrição médica, e que por isso ela veio a óbito. Eu não sabia [do procedimento]. Ela fez escondido de mim. Sou contra isso. Já tinha conversado com ela e não queria que fizesse. Foi feito desta forma, sem que eu soubesse”, disse.
DOUTOR BUMBUM
Vale lembrar que em julho deste ano o Brasil parou após saber do caso de Denis Furtado, o Dr. Bumbum, que está preso desde a morte da bancária Lilian Calixto, de 46 anos.
A moça não resistiu às complicações de um preenchimento nos glúteos feito pelo médico na cobertura do apartamento dele, no Rio de Janeiro.
Lilian começou a se sentir mal logo depois do fim do procedimento. Ela, então, foi levada por Denis, a namorada dele, Renata Cirne, e a mãe, Maria de Fátima Barros, para o Hospital Barra d’Or, mas morreu horas depois.
Após a repercussão do caso, outras ex-pacientes do médico apareceram, denunciando diversos outros tipos de problemas em seus procedimentos.
Denis continua preso, acusado de homicídio qualificado e associação criminosa.