Mulher trans dá resposta emocionante à criança que pergunta seu gênero

24/09/2015 17:05

Um relato emocionante compartilhado no Facebook no último domingo (20) foi viralizado e está tomando conta das redes sociais.

Trata-se de um post feito por Liv Hnilicka, de Minneapolis, nos Estados Unidos, uma mulher trans que trabalha como garçonete em um restaurante.

Mulher trans dá resposta emocionante à criança que pergunta seu gênero
Mulher trans dá resposta emocionante à criança que pergunta seu gênero

Nesta semana, enquanto ela trabalhava, um homem aproximou-se dela e disse que sua filha havia perguntando se ela era “menina ou menino”. Veja sua resposta:

“Essa tarde, eu estava trabalhando durante uma linda tarde de outono. Um casal entrou com sua filha; o pai, alto e parrudo, coçou as costas contra o batente da porta de maneira adorável quando entrou. Quando eu estava repondo a água nas jarras do balcão, ele veio até mim e disse “Minha filha acabou de perguntar se você é menino ou menina. Eu não queria falar por você, então você gostaria de falar com ela?

Eu disse que sim, e caminhei até a mesa em que estavam. “Oi, eu gosto da fita no seu cabelo”, eu disse. “Me disseram que você perguntou se eu sou menino ou menina. Acho que o que é importante lembrar é que todos podem ser tudo o que quiserem no mundo. E também é importante tentarmos ser a melhor pessoa o possível para nossa família e amigos. E até mesmo para estranhos. Então, respondendo à sua pergunta, disseram para mim que eu era menino quando eu era pequena, e agora eu vivo minha vida adulta como menina. Soa meio complicado mas na verdade é muito simples. Você tem alguma outra pergunta pra mim?” Ela me olhou sorrindo e só disse, “Não!”

Eu me afastei da mesa me sentindo muito bem por existir pais que não fogem de lidar com assuntos possivelmente difíceis com seus filhos, propositalmente. E mostram que dar às pessoas o poder de declararem suas verdades nesse mundo tão complicado é lindo e conciliador.

Pais e mães que estão por aí abrindo espaço para pessoas trans ou fora da conformidade de gênero como eu, mandaram bem!”