Museu de NY volta a se pronunciar sobre Bolsonaro

"Queremos deixar claro que o Museu não convidou o presidente Bolsonaro; ele foi convidado como parte de um evento externo", informou a instituição

Neste sábado, 13, o Museu Americano de História Natural, em Nova York, voltou a se manifestar sobre a homenagem ao presidente Jair Bolsonaro e expressou profundas preocupações com o evento programado para o dia 14 de maio e realizado pela Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos.

“Queremos deixar claro que o Museu não convidou o presidente Bolsonaro. Ele foi convidado como parte de um evento externo”, informou o museu em sua conta no Twitter. “Ainda assim, estamos profundamente preocupados com as metas do atual governo brasileiro e estamos trabalhando para entender as nossas opções em relação a esse evento”.

“Queremos deixar claro que o Museu não convidou o presidente Bolsonaro”, escreveu a instituição
Créditos: REUTERS/Adriano Machado
“Queremos deixar claro que o Museu não convidou o presidente Bolsonaro”, escreveu a instituição

Na quarta-feira, 10, um grupo de representantes de povos indígenas publicaram uma carta aberta no jornal francês “Le Monde” dizendo que a política ambiental de Bolsonaro os deixa às portas de “um apocalipse”.

A premiação é concedida há 49 anos e busca homenagear dois líderes, um brasileiro e um americano, reconhecidos por melhorar as relações entre EUA e Brasil.

O jantar de gala para mais de mil convidados custa US$ 30 mil por pessoa –todas as estradas já estão esgotadas.

No ano passado, Sergio Moro –hoje ministro da Justiça– foi o brasileiro agraciado. Em 2017 foi o tucano João Doria.

A escolha de Bolsonaro já havia sido divulgada no começo de fevereiro, antes da viagem que o presidente fez aos Estados Unidos e da decisão de isentar os turistas americanos da necessidade de vista para entrar no Brasil.