Na Virada Cultural, ex-traficante coloca cor na cidade de São Paulo
Por trás dessas fotos do antes e depois de uma escadaria na cidade de São Paulo, há um personagem chamado Élcio Torres que, por ser envolver com o tráfico de drogas, passou muito tempo na prisão.
Depois de solto, ele mudou de vida: na periferia da zona leste da capital, criou um projeto chamado Ateliê Azu, em que ensinava as crianças e adolescentes a embelezarem os muros com os azulejos que fabricavam.
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O trabalho que se limitava à favela começou a se expandir pela cidade, como aquele escada acima encomendada pelo Sesc Santana. “Fui salvo pela arte. Mas não uma arte qualquer: a arte que faz um mundo melhor”, conta Élcio.
Neste domingo, ele vai começar uma experiência num dos bairros mais descolados de São Paulo: vai mudar, com seus azulejos, um escadão sujo e abandonado na Vila Madalena –a obra, ao lado do famoso Beco do Batman, ficará pronta no final de agosto.
O dia é significativo: domingo é a Virada Cultural, um evento cultural passageiro. “Mas esse escadão colorido vai ficar para sempre”, afirma. Enquanto ele estiver trabalhando, músicos de jazz estarão tocando na rua. Outro destaque serão os arranjos florais de Diego Lahóz, do projeto Flores no Cimento.