No aniversário de Obama, quem ganha é o mundo; conheça o Plano de Energia Limpa

Em 2014, China e Estados Unidos, países que mais poluem no mundo, anunciaram medidas para reduzir a emissão de gases do efeito estufa

Na última terça-feira, 04 de agosto, o presidente Barack Hussein Obama comemorou 54 anos em meio a uma passagem pela Casa Branca marcada por grandes avanços e conquistas em diferentes campos.

Apesar do aniversário do primeiro presidente negro dos Estados Unidos ter sido ontem, o maior presente foi dado ao mundo na última segunda-feira, com o lançamento do Plano de Energia Limpa. E aqui explicamos por que há tantos motivos para comemoração:

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  •  Com um modelo de produção de energia baseado em termelétricas e carvão, os Estados Unidos tem em suas centrais elétricas a maior fonte de emissão de gases do efeito estufa do país – responsável direto para a mudança climática da região. Antes do lançamento do projeto, o país não contava com nenhum tipo de limitação ou regularização.
  • Com a nova proposta, o setor de energia terá que se comprometer a reduzir em 32%, até 2030, as emissões dos gases do efeito estufa.
  • Dispostos a contribuir pela manutenção dos distúrbios climáticos em todo o mundo, o Plano de Energia Limpa pode ser considerado a iniciativa mais importante adotada pelo país.
  • A regulação anunciada na última segunda-feira dará início a uma transformação abrangente do setor elétrico norte-americano, encorajando uma agressiva mudança rumo a mais energias renováveis e afastando a geração via carvão.
  • Pelo acordo, os EUA pretendem cortar entre 26% e 28% as emissões de gases em até 11 anos, ou seja, até 2025, o que representa um número duas vezes maior que as reduções previstas entre 2005 e 2020.
  • Com o lançamento das metas , porta-voz do Meio Ambiente da Alemanha, Frauke Stamer, destacou a medida como um “sinal importante” para a Cúpula do Clima da ONU que acontecerá no fim deste ano, servindo como exemplo mundial na luta contra o aquecimento global.
  • Caso se confirme um novo acordo na reunião da Cupula do Meio Ambiente de 2015,  as novas metas buscarão conter a a temperatura média do planeta em 2ºC até o fim deste século, evitando as alterações climáticas e, assim, novas catástrofes naturais em todo o mundo.

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