Noiva de jogador do Botafogo será investigada por crime de racismo xenofóbico
Adriana Borba, noiva do jogador de futebol Léo Campos, criticou até a forma de andar dos paraibanos
A Polícia Civil da Paraíba instaurou um inquérito na manhã desta quinta-feira, 26, para investigar Adriana Borba, noiva do jogador Léo Campos, do Botafogo-PB. A mulher é suspeita de cometer atos xenofóbicos contra a população local da Paraíba.
A catarinense publicou uma sequência de Stories em seu perfil no Instagram com piadas e críticas ao sotaque e aos costumes do paraibano.
De acordo com o delegado responsável, Marcelo Falcone, ela vai ser investigada pelo crime de racismo. “O entendimento da lei é bastante claro. Ela elenca as situações de racismo e não trata apenas de questões raciais, mas também de preconceitos contra etnia, religião, orientação sexual e xenofobia”, explicou ao g1.
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Nos próximos dias, Adriana deve ser intimida para prestar depoimento. Se condenada, a pena prevista é de prisão de um a três anos, além de multa.
Entenda o caso de racismo e xenofobia
Tudo começou na última terça-feira, 24, quando Adriana Borba publicou os vídeos na rede social.
“A gente vai sozinho no mercado e não tem com quem rir, nem com quem debochar”, comentou ela, após ironizar o sotaque e o jeito de andar “arrastando os chinelos” do paraibano.
As declarações de Adriana, no entanto, só viralizaram no dia seguinte. Depois da repercussão negativa, ela desativou o seu perfil e pediu desculpas em um novo vídeo, dizendo que tudo não passou de uma “brincadeira”. Assista:
Ainda na quarta-feira, 25, o Núcleo de Gênero, Diversidade e Igualdade Racial do Ministério Público da Paraíba anunciou que iria instaurar um procedimento para investigar possível crime de racismo cometido por Adriana.
O Botafogo Futebol Clube também se pronunciou: