Nu perante a câmera no Museu de Nova York
As informações são da agência EFE
O Metropolitan Museum of Art de Nova York explora a história do nu na fotografia desde o século 19 até os anos 70 com a exposição “Nu perante a câmera”, que inclui mais de 60 imagens de artistas como o húngaro Brassai e a americana Diane Arbus.
“Nu perante a câmara” começa com fotografias do século 19, uma época em que estas eram tiradas para facilitar o trabalho dos pintores, mas que se transformavam em obras de arte por si mesmas, segundo detalha o museu.
A mostra, que permanecerá aberta até 9 de setembro e é composta por imagens do extenso arquivo do museu.
A exposição também reúne imagens do final do século 19 e início do 20 com fins medicinais e para analisar a anatomia, como é o caso das realizadas pelo antropólogo suíço Paul Wirz, de mulheres indonésias entre 1910 e 1920, que também unem o erotismo e a sensualidade.
Mais tarde, no século 20, artistas como o húngaro Brassai, o americano Man Ray e o alemão Hans Bellmer utilizam o nu “como o veículo perfeito para o jogo visual e a prospecção psicossexual”, segundo o museu, que põe como exemplo “Distorção #6” (1932), do também húngaro André Kertesz.
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A exposição passa pela utilização do nu por fotógrafos de meados do século 20, como Edward Weston e Emmet Gowin, para comunicar uma conexão íntima com seus corpos, enquanto entre os anos 60 e 80 os artistas “começaram a ver o corpo como um terreno politizado” por causa da revolução sexual e a crise da Aids.