O que leva tantas pessoas a um bar na segunda–feira?

O que leva tantas pessoas a um bar na segunda–feira? A poesia, acredite. Mas a cerveja também atrai por ser bem gelada e os petiscos, servidos em telhas em forma de bandeja.

O Sarau do Binho acontece toda segunda, às 21h, no Bar do Binho, um poeta autor de dois livros, “Poetesia” e “Donde Miras”, que escreveu em coautoria com o Serginho Poeta.

O anfitrião dá uma canja no sarau

O bar não é pequeno, mas mesmo assim é complicado se locomover. As mesas estavam lotadas no dia de nossa visita.

Comigo, a fotógrafa Marilda Borges e o amigo Eleílson Leite da Ação Educativa. Encontramos lá o escritor Marcelino Freire (Prêmio Jabuti por “Contos Negreiros”), ele pegava o Boletim do Kaos II com ele na capa, que inclusive fez a ponte e levou para feira do livro de Lisboa, em Portugal. E também amigos que não via há algum tempo como o poeta Marco Pezão, mais um monte de gente bacana.

O astral dos frequentadores é alto e a paz reina entre as várias tribos. Tem manos de várias periferias e universitários de uma faculdade que fica na esquina.

O sarau é descontraído e informal e nesse clima vai até meia noite. A ideia é microfone aberto para qualquer expressão artística como poesia, música, encenação teatral, entre outras, para promover um intercâmbio entre os frequentadores.

Binho é ainda idealizador da “Expedição Donde Miras”, caminhada cultural pela América Latina.

Matéria escrita por Alessandro Buzo.