Orcas sofrem número recorde de abortos por causa da pesca
Os seres humanos estão consumindo os recursos do nosso planeta a um ritmo alarmante e as repercussões dessas ações são chocantes. Muitas pessoas ainda consomem peixes ou outros animais marinhos. Infelizmente, a pesca e a aquicultura prejudicam os oceanos. De acordo com a Overfishing: “Em escala global, temos capacidade de pesca suficiente para cobrir pelo menos quatro planetas como a Terra”.
Basicamente, estamos pescando como se tivéssemos três planetas adicionais com animais marinhos. Além da crueldade intrínseca à pesca, existe outra consequência: orcas ameaçadas de extinção de Southern Resident têm sofrido abortos devido à desnutrição. Em um estudo recente do PLOS ONE Journal, cientistas descobriram que 69% das gravidezes das orcas são interrompidas.
As baleias quase exclusivamente se alimentam de salmão Chinook, que tem sido cada vez mais difícil de encontrar por causa da interferência humana.
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O aborto espontâneo em mamíferos é raro conforme a gravidez avança, mas este não é o caso das orcas. “Das 69% que abortaram, em torno de um terço delas estava em um estágio avançado da gravidez. Esse é um período extremamente difícil para as fêmeas. É um problema muito grave”, disse o autor Samuel Wasser à Oceana, uma organização dedicada à proteção dos oceanos em todo o mundo.
Além de não encontrarem comida, as baleias ingerem poluentes como DDT e retardadores de chama e, quando queimam suas reservas de gordura para sobreviver, a gordura libera toxinas resultando em altas taxas de aborto espontâneo.
Para agravar esse cenário, as orcas estão em perigo e restam apenas 78 delas na natureza, sendo que somente 30 são fêmeas. “Este estudo enfatiza que as Southern Resident estão famintas e sendo levadas à extinção”, destacou o cientista sênior de Oceana Pacific, Ben Enticknap.
Confira o final desta história e outras notícias inspiradoras sobre animais na ANDA (Agência de Notícias de Direitos Animais).
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