No dia 16 de janeiro, o Pagode do Cafofo sai da zona leste de São Paulo – a casa habitual da comunidade – para participar, na zona oeste, do projeto Comunas do Samba, no SESC Pompéia. Ao lado de participações como Maurílio Oliveira, sambista do Quinteto em Branco e Preto.

O Pagode está há sete anos fazendo a alegria da rapaziada que curte um bom samba. A festa acontece quinzenalmente aos domingos, das 17h às 21h no Bar do Wagner.

“O pagode do cafofo foi arquitetado por um grupo de amigos em 2002. A nossa intenção era fazer uma

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reunião para ouvir, cantar e fazer o resgate de samba autêntico, para algumas pessoas conhecido como samba de raiz”, conta Wagner dono do bar e um dos idealizadores.

Prestigiando a comunidade, os músicos que fazem o som são os próprios moradores, que dão preferência para o samba de partido alto, sambas de terreiro, samba de Breque e entre outros. Já compositores tradicionais como Pixinguinha, Cartola e Noel Rosa fazem parte da trilha sonora dos domingos e dividem espaço com canções de gente da nova safra, como o Quinteto em Branco e Preto e outros compositores menos conhecidos.

Para quem ficou curioso como o nome cafofo surgiu, Wagner explica: “a denominação surgiu de uma brincadeira, um amigo da rapaziada, fez um comparativo com o cafofo do Osama Bin Laden, uma sátira passada no programa do Caceta e Planeta (exibido pela TV Globo), com o espaço que rolava o samba, aí ficou.”

O público é variado e bem familiar. Wagner sempre está de portas abertas para quem quiser compartilhar do samba, ele convida: “é só chegar que a festa é nossa”.