Pai é preso após estuprar e engravidar a filha de 12 anos no MS

A vítima está no sétimo mês de gestação

O acusado confessou o crime, segundo a polícia
Créditos: Reprodução/iStock
O acusado confessou o crime, segundo a polícia

Um homem de 36 anos foi preso na última sexta-feira, 31, acusado de estuprar e engravidar a própria filha de 12 anos. O caso aconteceu em Anastácio, a 125 km de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul e só veio à tona esta semana.

De acordo com informações da polícia, o auxiliar de serviços gerais confessou o crime e responderá por estupro de vulnerável, podendo pegar de 8 a 15 anos de detenção.

A adolescente, que não teve a identidade revelada para preservar sua imagem, está no sétimo mês da gestação, sendo acompanhada pelo Centro de Referência Especializado da Assistência Social (Creas).

Ao portal G1, uma das conselheiras que está acompanhando o caso contou que a verdade só veio à tona depois que a barriga da vítima começou a crescer. Ainda, ela relatou que, segundo depoimento da menina, o pai a estuprava nos momentos em que a mãe estava fora de casa e, em seguida, a ameaçava para não contar nada a ninguém.

“Nós fomos acionados pela PM para ir até a 1º delegacia e averiguar as informações da menor (…) No depoimento do dia 5 de julho, deste ano, a menina falou que a mãe ia para a cidade resolver problemas, quando ele [o pai] a levava para o quarto dele e cometia os abusos”, disse Maria Luiza Rivas, de 43 anos.

De acordo com a conselheira, a adolescente relata que os estupros tiveram início quando a garota completou 11 anos, “só que para a psicóloga ela falou outras coisas, como janeiro deste ano, então o tempo [em] que o crime ocorreu ainda não ficou claro. A gente acredita que ela ainda está com muita vergonha e por isso todo um acompanhamento da rede está sendo feito”.

DENUNCIE – DISQUE 100

Saiba a quem recorrer em caso de suspeita de violência sexual infanto-juvenil:
Conselhos Tutelares – Os Conselhos Tutelares foram criados para zelar pelo cumprimento dos direitos das crianças e adolescentes. A eles cabe receber a notificação e analisar a procedência de cada caso, visitando as famílias. Se for confirmado o fato, o Conselho deve levar a situação ao conhecimento do Ministério Público.
Varas da Infância e da Juventude – Em município onde não há Conselhos Tutleares, as Varas da Infância e da Juventude podem receber as denúncias. 
Outros órgãos que também estão preparados para ajudar são as Delegacias de Proteção à Criança e ao Adolescente e as Delegacias da Mulher. (Fonte: Unicef)