Pai é acusado de estuprar as três filhas menores de idade em SP

07/05/2018 23:21

Polícia diz que pai abusava das três filhas menores de idade
Polícia diz que pai abusava das três filhas menores de idade

O vigilante José Maria Rodrigues Pinheiro, de 56 anos, foi preso em Paulínia, no interior de São Paulo, suspeito de estuprar as três filhas menores de idade.

O caso chegou ao conhecimento da Polícia Civil da cidade depois que uma das vítimas, de 11 anos, escreveu um bilhete onde diz sofrer “abuso do meu pai” e entregá-lo a uma colega da escola que, por sua vez, entregou ao motorista da van escolar que transporta as meninas.

bilhete escrito pela filha
bilhete escrito pela filha

O motorista levou o bilhete até as autoridades, que prenderam o homem na última sexta-feira, 4. O caso, entretanto, só foi tornado público nesta segunda-feira, 7.

Segundo informações do delegado responsável pela investigação, Rodrigo Galazzo, os exames confirmaram que a menina teve o hímen rompido. Além da adolescente de 11 anos, as outras filhas do vigilante, de 12 e 10 anos, respectivamente, também denunciaram os abusos que começaram a acontecer há pelo menos um ano.

Em depoimento, o homem admitiu que “acariciava” as filhas, mas nega ter consumado estupro. Ainda segundo Galazzo, a junção do exame médico, mais os depoimentos das vítimas, acompanhados pelo Conselho Tutelar, confirmam de forma categórica os abusos.

As meninas estão tendo atendimento psicológico e permanecem sob os cuidados da mãe que não tinha ciência do crime.

O homem teve a prisão preventiva decretada por 30 dias, mas o delegado pedirá a conversão para prisão preventiva.

DENUNCIE

O assédio contra mulheres envolve uma série de condutas ofensivas à dignidade sexual que desrespeitam sua liberdade e integridade física, moral ou psicológica. Lembre-se: onde não há consentimento, há assédio! Não importa qual roupa você esteja vestindo, de que modo você está dançando ou quantas e quais pessoas você decidiu beijar (ou não beijar): nenhuma dessas circunstâncias autoriza ou justifica o assédio.