Pai lembra último pedido de Henry: ‘Deixa eu ficar mais um dia’
Henry Borel foi encontrado morto na casa da mãe. Para polícia, o responsável pela morte é o padrasto, o vereador Dr. Jairinho.
O pai do menino Henry Borel relatou, entrevista à TV Globo, os últimos momentos com o filho. Segundo Leniel, a criança estava extremamente nervosa e chegou a vomitar quando se aproximavam do condomínio em que a criança morava com a mãe, Monique Medeiros, e o padrasto, o ex-vereador Dr. Jairinho (Solidariedade).
“Quando entreguei meu filho, fui chegando perto, ele foi ficando muito nervoso. Quando ele viu que estava chegando perto do Majestic [condomínio], foi ficando mais nervoso ainda, tanto que ele me agarrou e falou: ‘Não quero ir’. Ficou muito nervoso, começou a ter náusea. Tanto que, quando chegou, tive que abrir e ele vomitou na saída do carro”, relatou Leniel.
Em outro trecho da entrevista, o engenheiro contou que a criança estava resistente a deixar o pai: “Eu falei: ‘Vai com a mamãe’. E ele: ‘Não papai, não quero ir. Me dá mais um dia. Deixa eu ficar mais um dia com você’”, lembra emocionado.
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Leniel tinha que trabalhar no dia seguinte, por isso, não fez a vontade do filho.”E ela (Monique) falou: ‘Filho, amanhã tem escolinha, amanhã tem futebol, natação’. E ele disse: ‘Não, mamãe, eu não gosto'”.
Prisão
A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu ontem, 8, a mãe de Henry Borel, Monique Medeiros, e o padrasto, o ex-vereador Dr. Jairinho (Solidariedade).
Para o delegado Henrique Damasceno, responsável pela investigação da morte do menino Henry Borel, não reta mais dúvidas que o vereador Dr. Jairinho foi o autor das agressões que mataram o menino e de que a mãe dele, Monique, foi conivente.