Papa Francisco escreve carta para pai de Henry Borel
Não se deixe contaminar pelo ódio’, disse o sumo pontífice a Leniel Borel; leia trecho da carta
O papa Francisco escreveu uma carta ao engenheiro Leniel Borel de Almeida em solidariedade a morte de seu filho, Henry Borel, de 4 anos.
No documento, assinado pelo Monsenhor Luigi Roberto Cona, assessor para Assuntos Gerais da Secretaria do Vaticano, o classifica o crime como “massacre” afirma que “a loucura humana” levou à morte do menino. A informação é do jornal O Globo.
A mãe de Henry Borel, a professora Monique Medeiros da Costa e Silva e o padrasto, o vereador Dr. Jairinho (sem partido) estão presos preventivamente.
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Com data de 24 de abril, a carta foi entregue a um familiar de Leniel que mora em Portugal depois que ela escreveu ao papa Francisco sobre o ocorrido com Henry. “Neste momento, seus familiares sentem que precisam de fortalecer a sua fé, unindo seus corações ao coração do Sucessor de Pedro, cuja fé conta com um apoio especial de Jesus, para confirmar a fé dos seus irmãos”, diz um trecho do carta, endereçada ao engenheiro e sua mãe, Noeme Camargo Borges de Souza.
“O Santo Padre conta com Leniel e Noeme para contrastar a cultura da indiferença e do ódio que sente crescer ao seu redor, não se deixe contaminar pelo ódio, transformando-se a sua imagem e semelhança. Seja do número das pessoas que se recusam a entrar no circuito do ódio, que se recusam a odiar aqueles que lhes fizeram mal, dizendo-lhes: ‘Não tereis o meu ódio’. Desde modo, ajudará a parar o mal, como fez Abraão quando pediu a Deus para não exterminar os justos com os culpados”, pontua a carta. Em outro momento, o documento afirma ser um milagre o que permite ao pai e à avó de Henry “viver em paz” e “ajudar a salvar o mundo de si mesmo”.