Pastor é preso e vira réu por oferecer cura em troca de sexo

Religioso nega acusações e diz que foi vítima de uma armação

Pastor se diz inocente
Créditos: reprodução/Youtube
Pastor se diz inocente

O pastor evangélico Pedro Jorge dos Santos, de 31 anos, foi preso acusado de manter relação sexual com quatro adolescentes que frequentavam sua igreja na zona leste de São Paulo. De acordo com o Ministério Público, Pedro oferecia cura física e espiritual em troca de sexo.

As vítimas são duas meninas e dois meninos, com idades entre 14 e 17 anos. O pastor dizia que, durante a relação sexual, incorporava um anjo chamado Camael.

Segundo investigações da Polícia Civil, os crimes aconteceram entre 2014 e agosto deste ano. O pastor responde por estupro, estupro de vulnerável e violação sexual mediante fraude.

De acordo com reportagem publicada no G1, as crianças relatam que o religioso os ameaçou de morte caso não mantivessem relações sexuais com ele.  

O religioso, que está preso no Centro de Detenção Provisária (CDP) de Guarulhos, na Grande São Paulo, se disse inocente e e afirmou que foi vítima de uma armação.

Segundo apuração do G1, a juiza Tatiane Moreira Lima, do SANCTVS (Setor de Violência Contra Infante, Idoso, Pessoa com Deficiência e Tráfico Interno de Pessoa), converteu a prisão temporária em preventiva para que o pastor fique detido até seu eventual julgamento.

DENUNCIE – DISQUE 100

Saiba a quem recorrer em caso de suspeita de violência sexual infanto-juvenil:

Conselhos Tutelares – Os Conselhos Tutelares foram criados para zelar pelo cumprimento dos direitos das crianças e adolescentes. A eles cabe receber a notificação e analisar a procedência de cada caso, visitando as famílias. Se for confirmado o fato, o Conselho deve levar a situação ao conhecimento do Ministério Público.

Varas da Infância e da Juventude – Em município onde não há Conselhos Tutleares, as Varas da Infância e da Juventude podem receber as denúncias.

Outros órgãos que também estão preparados para ajudar são as Delegacias de Proteção à Criança e ao Adolescente e as Delegacias da Mulher. (Fonte: Unicef)