Pastor é preso suspeito de pedofilia após pedir fotos a menina
As imagens seriam "pedidos dos anjos", de acordo com justificativa do líder religioso
No último domingo, 8, o pastor evangélico Marcondes dos Santos Pereira, de 44 anos, foi preso em Balneário Camboriú, em Santa Catarina, suspeito de pedofilia. A prisão foi feita assim que o religioso chegava à igreja para ministrar um culto.
De acordo com informações do UOL, a denúncia foi feita pela família de uma menina de apenas 13 anos de idade da cidade de Cristalina, a cerca de 290 km ao leste de Goiânia.
De acordo com a investigação da polícia, o pastor pediu à criança que ela o enviasse fotos nuas durante conversas pelo WhatsApp. O líder religioso argumentou que isso era para tirar a menina de algum tipo de maldição, justificando que as imagens eram “pedidos dos anjos”.
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“Preciso proteger você. Você tem que confiar em mim e fazer o que eu te pedir. Tenho que pegar uma foto sua para quebrar esta maldição que ele deixou em você. É uma foto do seu corpo todo, os anjos que pediram. Assim que quebrar, eu apago”, enviou Marcondes à garota.
Pelas redes sociais, a polícia de Cristalina descobriu que o pastor faria um culto em Balneário Camboriú e acionou a 29ª Delegacia Regional da cidade para detê-lo. Atualmente, o suspeito segue detido em Santa Catarina. Ele é acusado em quatro artigos do Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8069/90).
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Abuso infantil é crime. Saiba como denunciar caso de abuso infantil ou disque 100:
O serviço do Disque Denúncia Nacional de Abuso e Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes é coordenado e executado pela Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República.
Por meio do 100, o usuário pode denunciar violências contra crianças e adolescentes, colher informações acerca do paradeiro de crianças e adolescentes desaparecidos, tráfico de pessoas – independentemente da idade da vítima – e obter informações sobre os Conselhos Tutelares.
O serviço funciona diariamente de 8h às 22h, inclusive nos finais de semana e feriados. As denúncias recebidas são analisadas e encaminhadas aos órgãos de defesa e responsabilização, conforme a competência, num prazo de 24h. A identidade do denunciante é mantida em absoluto sigilo. (As informações são da UNICEF)