Pelo direito de broxar, falir e ser sensível, campanha pede que homens libertem-se do machismo

"Homens libertem-se" luta pelo fim do patriarcalismo e machismo

Pela não obrigatoriedade ao Serviço Militar e por não gostar de brigas ou futebol. Pelo direito de broxar (e não ter o pênis grande), ser sensível e de não ser bem sucedido.

Por um mundo em que os homens podem usar saia, chorar e cuidar das crianças. Possam ser artistas, decoradores, cabeleireiros, cuidar da aparência como bem entender e fazer exame de próstata sem ser julgados.

Um mundo na qual a frase “seja homem!” não faça mais sentido – ou ganhe um novo significado.

Essas são algumas das bandeiras levantadas pelo movimento “Homens, Libertem-se/Men Get Free”, do coletivo mo[vi]mento MG/RJ em parceria com o grupo de teatro The Living Theatre, de Nova York.

Libertar os homens sem oprimir as mulheres

A ideia da campanha é questionar os valores patriarcais para promover maior respeito entre homens e mulheres. Mostrando como o machismo pode prejudicar e oprimir não só as mulheres, mas os homens também.

Vale lembrar que a campanha pede a libertação dos homens, não para oprimir as mulheres, mas para que ambos possam desfrutar juntos de maiores liberdades.

Adesão

De caráter artístico e social, o movimento já ganhou adesão do músico Paulinho Moska, dos cartunistas Laerte e Miguel Paiva, dos atores Lucio Mauro Filho, Marcos Breda, Larissa Bracher, Flávia Monteiro, Igor Rickli, Aline Wirley, Álamo Facó, Nico Puig, Marcos Damigo, do produtor Nelson Motta, deputado Marcelo Freixo, entre outras personalidades.