Pesquisa indica que metade da população mundial pode ter ‘gene gay’
O professor Giorgi Chaladze da Universidade de Tbilisi, na Géorgia, publicou nesta quarta-feira, 13, na revista especializada “Archives of Sexual Behavior”, uma pesquisa que indica que quase metade da população mundial pode ser portadora do “gene gay”.
Isso significaria que os pais passariam a seus descendentes o gene associado à homossexualidade, o que explicaria a contínua existência de homossexuais na mundo.
Para analisar a influência de genes e hereditariedade na homossexualidade, e sua presença na história humana e todas as culturas, o pesquisador se utilizou de um modelo computacional.
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O objetivo da pesquisa era descobrir como os genes associados à homossexualidade não são extintos, já que homens héteros tem cinco vezes mais filhos do que gays. A pesquisa usa dados de trabalhos anteriores, que mostra que há maior probabilidade de gays virem de famílias grandes.
De acordo com o pesquisador, irmãs de homens homossexuais tendem a ter mais filhos e héteros podem carregar o gene sem serem homossexuais.
“A tendência a parentes mulheres de homens homossexuais é de ter mais filhos. Isso pode ajudar a explicar a persistência da homossexualidade, se considerarmos que aqueles que tem os genes nem sempre são homossexuais”, afirmou o cientista.