Péssima notícia para quem usa gás de cozinha

Moradores de 17 estados estão pagando mais caro pelo botijão de gás de 13 kg entenda o motivo do aumento

09/05/2023 15:20

Moradores de 17 estados e do Distrito Federal podem preparar bolso. O gás de cozinha (GLP) teve alta nestas localidades. O motivo do aumento no preço ocorre após a unificação das alíquotas de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) que começou a valer no dia 1º de maio.

O resultado está presente nos levantamentos semanais de preços de combustíveis da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Gás de cozinha está mais caro para moradores de 17 estados e do DF
Gás de cozinha está mais caro para moradores de 17 estados e do DF - Istock/Joa_Souza

O percentual definido, de R$ 16,60, ficou maior do que o cobrado na maior parte do estados. Na média nacional, o botijão de 13 kg de gás de cozinha passou de R$ 107,54 para R$ 108,13.

Sergipe é o estado que teve o maior aumento nominal nesta semana, de R$ 5,17 por botijão. Em seguida vêm Amapá (R$ 3,23) e Pernambuco (R$ 1,47). Dos estados que tiveram redução de preço, o Rio Grande do Norte teve a maior, com queda de R$ 0,69.

Veja abaixo quais estados têm gás de cozinha mais caro

  • Roraima: 129,63
  • Rondônia: 125,09
  • Mato Grosso: 125,03
  • Amazonas: 124,75
  • Tocantins: 123,02
  • Santa Catarina: 122,59
  • Acre: 120,20
  • Amapá: 118,72
  • Pará: 114,08
  • Bahia: 111,58
  • Goiás: 111,56
  • Minas Gerais: 111,08
  • Paraíba: 110,79
  • Rio Grande do Norte: 110,67
  • Piauí: 109,88
  • Ceará: 109,14
  • Rio Grande do Sul: 108,78
  • Paraná: 106,42
  • São Paulo: 106,38
  • Sergipe: 105,63
  • Mato Grosso do Sul: 105,34
  • Maranhão: 103,67
  • Espírito Santo: 101,53
  • Distrito Federal: 101,39
  • Alagoas: 100,87
  • Pernambuco: 99,33
  • Rio de Janeiro: 96,06

ICMS fixo

Antes, o ICMS sobre o gás de cozinha era cobrado em valores percentuais, que variava de estado para estado. Agora, passa a ser fixo.

A fixação de uma alíquota única para combustíveis estava prevista como parte de acordo fechado entre Estados, Distrito Federal e União, homologado no fim do ano passado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

A medida busca de dar fim a um impasse acerca do tributo –era possível comprar o combustível em um estado com impostos mais baixos para revendê-lo em outro.