PF prende secretário de Transportes de SP e pesquisador da Fiocruz
A operação Lava-Jato investiga irregularidades na Saúde organizada por empresários e agentes públicos
A força tarefa da Lava Jato prendeu, nesta quinta-feira, 6, Alexandre Baldy, secretário estadual de Transportes Metropolitanos de São Paulo e o pesquisador da Fiocruz, Guilherme Franco Netto por suspeita de fraudes na Saúde. A Polícia Federal cumpre seis mandados de prisão e 11 de busca e apreensão, em Petrópolis (RJ), São Paulo, São José do Rio Preto (SP), Goiânia e Brasília, expedidos pelo juiz da 7ª Vara Federal do Rio de Janeiro, Marcelo Bretas.
As prisões aconteceram no âmbito da Operação Dardanários e foram cumpridas em caráter temporário, tendo o prazo é de cinco dias, mas que pode ser prorrogado.
A operação apura desvios na Saúde no Rio de Janeiro e em São Paulo, envolvendo órgãos federais. A PF afirma que identificou “conluio entre empresários e agentes públicos, que tinham por finalidade contratações dirigidas”.
A Polícia Federal ainda não detalhou como funcionaria as irregularidades, nem qual papel teria Baldy.
O secretário de Saúde de São Paulo é apontado por atos suspeitos que teriam ocorrido antes dele assumir a pasta no governo de São Paulo. Baldy foi deputado federal do PP de Goiás e ministro das Cidades no governo do ex-presidente Michel Temer.
O governo do Estado de São Paulo ainda não se manifestou sobre o caso.
O pesquisador da Fiocruz Guilherme Franco Netto foi preso em Petrópolis, no Rio de Janeiro. No Distrito Federal, policiais apreenderam R$ 90 mil em espécie em um dos endereços. A TV Globo apurou que o dinheiro, que estava em dois cofres, num apartamento que pertenceria a Baldy.