Plano Diretor de São Paulo é premiado pela ONU
O Plano Diretor de São Paulo, desenvolvido durante a gestão do ex-prefeito Fernando Haddad (PT), foi premiado pela ONU-Habitat, programa da Organização das Nações Unidas para Assentamentos Humanos, como uma das quatro melhores práticas inovadoras de agenda urbana, dentre 146 candidaturas de 16 países.
O site da ONU diz que o plano apresentado por Haddad, que esteve à frente da capital paulista entre os anos 2013 e 2016, tem o propósito de fazer a cidade “mais humana, moderna e equilibrada, através do emprego e da moradia para enfrentar as desigualdades sócio-territoriais”.
O texto ainda destaca que o plano defende um projeto “democrático de cidade, inclusivo, ambientalmente responsável, produtivo e, sobretudo, de melhora de qualidade de vida”.
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Além de São Paulo, foram reconhecidas iniciativas de Porto Rico, Equador e Costa Rica. Os projetos são voltados, respectivamente, à recuperação da água em assentamentos informais, processo de melhoria de habitação em bairros vulneráveis e periféricos e a conservação natural como prática urbana.
A ONU diz que os quatro projetos se destacaram por trazer “inovação com alto potencial de transferência e perspectiva de gênero”, criando “ambientes mais inclusivos e dignos” em uma cidade com direitos “para todas e todos”.
Em sua conta oficial no Facebook, Haddad afirmou que sua gestão na cidade já soma sete prêmios internacionais. “Uma pena a mídia tradicional local não ter pautado temas dessa envergadura, que efetivamente moldam o futuro da nossa cidade”, escreveu.
O que é o Plano Diretor
Aprovado no dia 30 de junho de 2014, o Plano Diretor Estratégico do Município de São Paulo traz uma série de diretrizes para orientar o desenvolvimento e o crescimento da cidade pelos próximos 16 anos.
O principal objetivo do Plano, segundo o site da Prefeitura, é humanizar e reequilibrar São Paulo, aproximando moradia e emprego e enfrentando as desigualdades socioterritoriais. Dentre outras normas, o PDE determina regras para o mercado imobiliário, como a quantidade de vagas de garagem para carros em prédios e a altura de empreendimentos, segundo a localização.
A secretária municipal de Desenvolvimento Urbano, a arquiteta Heloisa Proença, afirmou que, se preciso, a gestão do prefeito João Doria (PSDB) poderá rever alguns instrumentos urbanísticos em vigência para atrair investidores.
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