#PleaseGoogle: comandos de voz devem ser cada vez mais amigáveis

Consultor de tecnologia destaca a personalização crescente na relação entre homens e máquinas; assim, não é ok começar um diálogo com ok, nem com robôs

No filme americano “Ela”, de 2013, dirigido por Spike Jonze, um homem se apaixona por um sistema operacional controlado por Inteligência Artificial. Na vida real, essa relação entre humanos e máquinas não precisa chegar ao amor. Porém, nada impede de que os comandos de voz usem mais gentileza ao interagirem com as pessoas.

Assim, a Catraca Livre, junto com a agência Ampfy, estão causando transformações positivas e pretendem ajudar a tornar esse contato mais amigável.

Vem com a gente na força-tarefa #PleaseGoogle!

Cada vez mais os comandos de voz são acionados, agregando diversas utilidades
Créditos: DMEPhotography/iStock
Cada vez mais os comandos de voz são acionados, agregando diversas utilidades

Convidamos a Google a integrar essa onda de mais ternura, tornando mais amigáveis os seus comandos de voz.

Solicitamos que os comandos de voz da Assistente Google sejam ativados com a expressão “Por Favor”, e não apenas com “OK”, como é hoje.

Afinal, é cada vez maior o número de funções em que esse tipo de recurso atua na sociedade, como aponta André Castro, gerente de operações do Grupo PLL, empresa de tecnologia focada na excelência em serviços.

“Utilizar comandos de voz para acionar equipamentos do automóvel é extremamente seguro”, exemplifica. “Evita que o motorista se disperse enquanto dirige, o que acontece se ele tem que digitar uma mensagem.”

Segundo Castro, os bancos também passaram a se valer muito dos comandos de voz para se relacionar com seus clientes.

Aliás, criaram inclusive personagens que dão uma cara à Inteligência Artificial. Assim, quebram de certa maneira a frieza do ato de interagir com um robô.

Castro destaca que o próprio Grupo PLL desenvolveu uma dessas figuras de relacionamento por comandos de voz. Ela foi batizada de Lia.

Essa dose de “calor humano” que tem sido projetada nos robôs, por sinal, constitui uma tendência crescente, de acordo com o gerente de operações.

“Esse tipo de interação está cada vez mais personalizado e amigável”, afirma. “A forma de o comando de voz conversar com pessoas acima de 30, 40 ou 50 anos é uma, e a de tratamento com jovens de 15 a 25 é outra, por exemplo.”

E, em sua opinião, essa particularização da linguagem de acordo com o público-alvo deve se tornar ainda mais comum. “Pode mesmo evoluir para se adaptar a diferentes profissões, dirigindo-se a engenheiros de uma forma e a arquitetos ou gerentes de multinacionais de outra”, frisa.

Por uma relação mais cordial com os comandos de voz
Créditos: Istock
Por uma relação mais cordial com os comandos de voz

Enfim, a gentileza no trato é um conceito que ganha força na seara da Inteligência Artificial.

“É possível condicionar esses comandos para, após um contato de 15 minutos com uma pessoa, o robô agradecer por esse tempo em que estiveram juntos”, menciona Castro. “A Inteligência Artificial oferece inúmeras possibilidades nesse sentido.”

Nada mais apropriado. Vivemos em um mundo que precisa de mais e mais gentileza. E isso vale para os comandos de voz. Não é ok iniciar uma conversa com “ok”.

Não precisa virar amor, como ocorreu no filme “Ela” – mas uma relação cordial e amistosa sempre é bem-vinda. Mesmo entre humanos e máquinas.

Queremos trocar o “Comando” de voz, por um “Pedido” mais educado e tolerante. Por isso, pedimos gentilmente #PleaseGoogle.

Espalhe você também essa ação por mais gentileza. Compartilhe a hashtag #PleaseGoogle.

Saiba mais detalhes da ação neste link.