PM foi para boate e motel depois de matar Leandro Lo
Policial militar está detido e deve responder por homicídio doloso por motivo fútil
O policial militar Henrique Otávio de Oliveira Veloso, pouco depois de atirar na cabeça do campeão mundial de jiu-jítsu Leandro Lo, foi a outra boate, gastou R$ 1,6 mil, e passou a noite no motel com uma garota de programa.
No último sábado, 13, o SP2, da TV Globo, divulgou imagens de câmeras de segurança mostrando o PM após o crime em uma boate em Moema, na zona sul de São Paulo, de onde saiu às 5h30 da manhã.
Veloso teria consumido uma garrafa de uísque, duas doses de gin, duas águas de coco e duas latas de energético.
- BBB 23: Key Alves vai testemunhar no inquérito da morte de Leandro Lo?
- Amigos de Leandro Lo pedem depoimento de Key Alves após ela dizer que viu crime
- BBB 23: Key Alves diz ter testemunhado assassinato de Leandro Lo
- Militar mata colega dentro do Ministério da Defesa
Depois, ele foi a um motel com uma mulher e ficou lá até aproximadamente 16h30.
O assassinato de Leandro Lo
Leandro Lo, campeão mundial de jiu-jítsu por oito vezes, e o PM Henrique Velozo, que estava de folga, discutiram durante show do grupo Pixote, no Clube Sírio, zona sul de São Paulo, na madrugada deste domingo, 7.
Depois que de imobilizar o policial, o lutador o soltou e, na sequência, foi baleado na cabeça.
Uma testemunha disse que o PM estava sozinho e foi provocar Lo e cinco amigos que estavam em uma mesa.
“Quando todo mundo achou que tinha acabado a confusão, ele deu quatro passos para trás e voltou. Tirou uma arma da cintura e atirou à queima-roupa na cabeça”, disse um dos amigos.
A Polícia Civil pediu a prisão preventiva de Henrique Otávio Oliveira Velozo e a Polícia Militar abriu um inquérito administrativo para investigar o caso.
Leandro Lo foi socorrido e levado ao Hospital Municipal Saboya, no Jabaquara, mas não resistiu ao ferimento e morreu.