PM boicota força-tarefa e cria mal-estar em investigação sobre chacina de Osasco

Com informações do jornal Folha de S. Paulo

Segundo matéria veiculada no jornal Folha de S.Paulo desta quinta-feira, 27 de agosto, as ações da Corregedoria da Polícia Militar contra 19 suspeitos de participar da chacina nas cidades de Osasco, Barueri e Itapevi ocorreram sem o conhecimento dos integrantes da força-tarefa criada pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB), cujo objetivo era investigar a série de assassinatos.

Na semana passada, entre os dias 21 e 22 de agosto, a Polícia Militar emitiu dois pedidos de busca e apreensão contra 18 policiais e um segurança particular suspeitos de envolvimento nos assassinatos do último dia 13.

Imagens gravadas pela câmera de um dos bares onde ocorreu a chacina

Com autorização do Tribunal de Justiça Militar, a corregedoria apreendeu objetos que podem ajudar no processo de investigação dos crimes. Contudo, as ações foram tomadas sem o conhecimento dos integrantes da força-tarefa, representantes de diferentes departamentos da Polícia Civil.

A ação gerou mal-estar entre os envolvidos na investigação, uma vez que a ação da PM possa ter comprometido a apuração dos fatos. Por se tratar de um crime contra a vida, a corregedoria não poderia ter tomado a frente das apurações por uma simples questão de competência. Neste caso, o episódio só poderia ser investigado pela Polícia Civil e, as evidências, analisadas pela Justiça comum.