PM gay é vítima de homofobia e caso vai parar na Justiça

O agente foi criticado por assumir homossexualidade sendo ele um Policial Militar

Soldado assume namoro com outro homem e é vítima de homofobia

Depois de assumir publicamente namoro com Mauro Ximenes, o Policial Militar de Brasília Wallace Ferreira Pereira foi alvo de homofobia nas redes sociais e o caso foi parar na Justiça.

De acordo com informações do site da Revista Fórum, o casal decidiu tomar as medidas legais cabíveis contra o autor da mensagem ofensiva compartilhada em algumas plataformas digitais.

Tudo aconteceu quando Vander Marquezini se demonstrou incomodado pelo fato do agente ter assumido um relacionamento homoafetivo e decidiu criticar a postura dos novos policiais que, segundo ele, querem ter “a bunda mais bonita” do que “as mulheres”.

“Antigamente só tinha PM barrigudão que comia PF [prato feito] de arroz com feijão e torresmo naqueles botequins pé sujo. Aí a PM começou a exigir faculdade e começaram a chegar uns caras que não comem carne gordurosa porque faz mal, só bebem suco Detox e acham que têm a bunda mais bonita que a das mulheres. Só podia dar nisso”, escreveu ele em um grupo de Facebook.

PM é vítima de homofobia nas redes sociais

O comentário repercutiu e chegou ao conhecimento de Wallace e Mauro que se manifestaram em vídeos publicados no Instagram.

“Nada vai ficar em vão. Isso não vai prejudicar minha vida, minha rotina. Mas o que aconteceu comigo, pode acontecer com qualquer outro. Isso não pode ficar impune. O resultado vai ser muito ruim para quem começou isso e para quem está compartilhando. Obrigado todo mundo que ajudou a me avisar”, diz o soldado nas imagens.

View this post on Instagram

Aviso pra todos! E desde já agradeço o apoio de todos! #nadavaiseremvao #atitudeseconsequencias

A post shared by Wallace Ferreira (@wallferrer) on

“Eu e meu companheiro temos sido vítimas de mensagens de cunho homofóbico. Tudo começou com uma fake news. Não satisfeitos eles resolveram nos denegrir no Whatsapp. Nós estamos tomando providências. Já estamos entrando em contato com a delegacia especializada. Estamos colhendo prints que as pessoas tem nos mandado de forma expontânea. E o recado é o seguinte: nada na internet fica sem registro. Tudo deixa rastro”, disse Ximenes.

View this post on Instagram

anonimato é coisa de gente covarde

A post shared by M a u r o X i m e n e s (@mxarcanjo) on

Ainda segundo a Fórum, Wallace Ferreira pertence ao 9º Batalhão de Polícia Militar do Espírito Santo e está cedido à Força Nacional de Segurança, na capital federal.

Leia também: