Polícia conclui que Matheusa Passarelli foi morta em favela
Em nota, UERJ lamentou a morte da estudante de Artes Visuais e destacou que seu assassinato é mais uma manifestação "da realidade de violência e desigualdade que se alimenta das distorções econômicas do país"
Nove dias após o desaparecimento da estudante, Matheusa Passarelli, a Polícia Civil do Rio de Janeiro concluiu que a aluna da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), de 21 anos, que tinha identidade de gênero não binária, foi assassinada no Morro do 18, em Água Santa, na Zona Norte do Rio de Janeiro.
Segundo informações divulgadas pelo G1, a principal linha de investigação considera a existência de “fortes indícios” que a vítima tenha sido queimada por integrantes de uma facção criminosa da região.

No último domingo, 6, em uma publicação no Facebook, o irmão da vítima, Gabriel Passarelli, fez um desabafo sobre a morte da estudante de artes visuais. “A angústia se transformou no trabalho compartilhado de encontrar a pessoa que mais amei e acompanhei durante a vida. Infelizmente as últimas informações que chegaram até nós e até a instituição pública que está desenvolvendo o processo de investigação demonstram diferentes faces da crueldade a qual estamos submetidos”, escreveu.
Desaparecida desde a madrugada do último dia 29 de abril, a jovem teve contato com amigos pela última vez após deixar uma festa de aniversário na Rua Cruz Souza, no bairro do Encantado, Zona Norte da capital Fluminense. De acordo com informação divulgada pelo Disque Denúncia, Matheusa foi vista horas depois daquele domingo, em Piedade, na mesma região. Ela vestia bermuda, camiseta e chinelo.
Ainda segundo os investigadores, morte de Matheus, possivelmente, aconteceu por volta das 2h30 de domingo.
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