Polícia diz ter provas ‘contundentes’ contra suspeito no caso Madeleine McCann
Christian Brueckner está preso na Alemanha pelo estupro de uma mulher de 72 anos em 2005
Autoridades portuguesas afirmam que existem provas contundentes contra o alemão Christian Brueckner, 43 anos, suspeito pelo desaparecimento da pequena britânica Madeleine McCann, em 2007. As informações são da BBC Brasil.
Acredita-se que Christian estivesse na área em que Madeleine, então com 3 anos de idade, foi vista pela última vez, quando a família passava férias em um resort na praia da Luz, no Algarve, em Portugal. A
A reviravolta no caso Madeleine ocorreu após investigadores descobriram que Christian Brueckner morou no Algarve entre 1995 e 2007 e que, além de trabalhar na região, havia cometido vários crimes, como roubos a hotéis e apartamentos.
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Reportagem exibida pelo programa “Fantástico”, da TV Globo, exibida neste domingo, 14, revela que Brueckner possuía uma casa que ficava a 3 km do hotel no qual a família McCann estavam hospedados com amigos na noite em que Madeleine sumiu. Ele viveu morou na casa até 2007.
Moradores da região que chegaram a conviver com Christian relataram que ele tinha “cara de poucos amigos”. Brueckner foi investigado durante o caso Madeleine, mas a polícia não encontrou nada que o incriminasse à época.
Christian Brueckner foi condenado no ano passado a sete anos de prisão por estuprar uma mulher de 72 anos em 2005, no mesmo resort em que a pequena Madeleine McCann foi vista pela última vez.
Como denunciar casos de abuso infantil e como orientar a criança
No Brasil, abuso infantil também é uma realidade, veja abaixo mais informações sobre o tema.
Diariamente, crianças e adolescentes são expostos à violência sexual. Até abril de 2019, o Disque 100 recebeu mais de 4 mil denúncias de abuso infantil em todo o Brasil, mas sabemos que esses dados não estão nem perto da realidade, uma vez que ainda é difícil ter estatísticas que realmente abranjam o problema de forma real.
Isso se dá por inúmeros fatores como, por exemplo, pelo preconceito e pelo silêncio das vítimas (que às vezes não entendem o que está acontecendo com elas) e pela “vergonha” e falta de informação sobre o assunto de familiares.
Segundo o estudo da Rainn, a maior organização social contra a violência sexual dos Estados Unidos, 93% dos casos acontecem quando o agressor é próximo e tem “poder” sobre a vítima, como pais, primos, tios, avôs, vizinhos e professores. Para mais informações sobre abuso infantil, clique aqui.