Policial federal morto em favela do Rio seguiu GPS
O agente federal Ronaldo Heeren, 58 anos, foi morto na Favela do Rola, em Santa Cruz, na zona oeste do Rio
Os policiais federais atacados a tiros na Favela do Rola, em Santa Cruz, na zona oeste do Rio de Janeiro, nesta quinta-feira,13, foram parar na comunidade após seguirem orientações do GPS. Um deles morreu.
Os agentes teriam ido até a comunidade entregar intimações em um carro descaracterizado da PF quando foram abordados por criminosos armados. Houve troca de tiros, segundo a Polícia Civil.
Ronaldo Heeren, 58 anos, foi atingido por pelo menos dois tiros, um na cabeça e outro na barriga. O outro agente, Plínio Ricciardi, conseguiu fugir. Os dois trabalham no núcleo de operações da Delecor (Delegacia de Combate ao Crime Organizado).
Após o crime, bandidos picharam o carro em que estava o agente morto com as iniciais da facção criminosa Comando Vermelho.
De acordo com o jornal Extra, Ronaldo trabalhava na PF há 23 anos e estava prestes a se aposentar. Solteiro e sem filhos, morava em Niterói, na Região Metropolitana do Rio.
Operação
A Polícia Militar realizou na manhã desta sexta-feira, 14, uma operação na Favela do Rola para buscar os suspeitos pela morte do agente federal. Até o momento não há informações sobre prisões.
A Favela do Rola foi tomada por milicianos em 2018. Antes era dominada pelo Comando Vermelho.