Político russo diz que CEO da Apple, que assumiu ser gay, deveria ser banido do país
O presidente da Apple deu um grande passo em direção à igualdade de direitos nesta quinta-feira, 30, ao assumir publicamente ser gay. Tim Cook foi o primeiro líder empresarial, entre as 500 maiores empresas dos Estados Unidos a assumir a homossexualidade.
Um dia depois, o político russo Vitaly Milonov destilou preconceito ao afirmar que Cook “deveria ser proibido de entrar na Rússia” por ser gay. Conhecido por sua militância anti LGBT, Milonov disse ainda que o CEO poderia levar doenças ao país, como “ o vírus ebola, AIDS ou gonorreia”.
Além de disseminar ignorância, ele reforça a perseguição a homossexuais que acontece no país. Diversas organizações de direitos humanos alertam para a crescente violência contra LGBTs na Rússia. Por todo país, existem mais de 37 grupos da gangue “Occupy Paedophilia”, que associa homossexuais a pedofilia. Eles fingem marcar encontros com homens gays nas redes sociais para espancar a vítima.
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Segundo Tim Cook, seu objetivo ao declarar sua homossexualidade era justamente combater o preconceito. “Se ouvir que o CEO da Apple é gay ajudar alguém a se aceitar ou inspirar pessoas para que insistam em sua igualdade, então isso vale o preço da minha própria privacidade”.