Por milagre no Brasil, jovem será beatificado como ‘padroeiro da internet’
Vaticano atribui a Carlo Acutis, adolescente que morreu de leucemia aos 15 anos, milagre ocorrido em Campo Grande (MS)
O Vaticano irá beatificar no próximo sábado, 10, o britânico Carlo Acutis, mais conhecido como “padroeiro da internet”. Morto em 2006, vítima de uma leucemia, o rapaz de 15 anos teve atribuído um milagre no Brasil.
Considerado um gênio da informática, que amava profundamente a eucaristia, o jovem será beatificado na Basílica de São Francisco de Assis, na Itália.

Nascido em Londres, em 1991, Carlo Acuti viveu em Milão e faleceu em Monza, na Itália.
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O milagre atribuído ao jovem ocorreu em Mato Grosso do Sul, em 2010 -apesar de nunca ter vindo ao Brasil. Uma criança com uma doença congênita teria se curado depois que o avô tocou as roupas do jovem expostas em uma paróquia de Campo Grande.
A criança sofria de distúrbios significativos do trato digestivo, com uma rara anomalia anatômica congênita do pâncreas, mas a cirurgia não foi realizada. A família e sua comunidade pediram a intercessão de Carlos para salvar seu filho.
Corpo incorrupto
Nesta quinta-feira, 1, o corpo de Carlo Acutis foi exposto para veneração dos fiéis que foram à Assis acompanhar a cerimônia de beatificação do rapaz.

O que chamou a atenção é que o corpo do futuro beato não apresenta a decomposição típica dos anos e o adolescente está vestido de jeans e camiseta, e com um rosário nas mãos.
O estado dos restos mortais de Acutis tem levado muitas pessoas a afirmarem nas redes sociais que se trata de um corpo incorrupto. No entanto, em declarações recentes à ACI Prensa / EWTN, o reitor do Santuário da Despossessão, em Assis, padre Carlos Acácio Gonçalves Ferreira, explica que o corpo de Acutis “está muito completo, não intacto, mas completo. Todos os órgãos estão preservados”.
O sacerdote disse que já foi feito um trabalho no rosto. “É bom que pela primeira vez na história se possa ver um santo vestido de jeans, tênis e moletom. Essa é uma grande mensagem ”.
“Podemos sentir a sua santidade não como algo distante, mas como algo possível a todos porque o Senhor é o Senhor de todos”, disse.