Esses gráfico acima produzido pelo Facebook revela como nossa página cresce em todos os quesitos: seguidores, envolvimento e alcance.
Pode parecer estranho para alguns leitores: afinal, somos bombardeados por críticas duras, uma parte delas apenas ofensas. Mas não censuramos.
Não censuramos nem mesmo as centenas de ameaças que recebemos de que vamos ser fechados. Ou a simples torcida para que instalem censura. Uma total incapacidade conviver com a divergência.
Atingimos, por mês, 35 milhões de pessoas diferentes – mais do que 30% de toda a internet brasileira.
A explicação é simples: somos abertos à diversidade.
Resumindo: não toleramos a intolerância. Nisso está a explicação do nosso crescimento. Queremos dar o exemplo de convívio na diferença. É nossa tentativa de contrapor a civilidade contra a barbárie.
Valorizamos a diversidade e, ao mesmo tempo, mantemos nossas posições mesmo diante dos ataques. Quando erramos, agradecemos as leitores e mudamos. Não temos compromisso com o erro.
Justamente essa posição contra a intolerância nos colocou de forma crítica a Jair Bolsonaro, a partir de suas entrevistas e discursos que ressaltavam a violência como uma solução aos problemas. Violência expressa na defesa da ditadura militar, da tortura, das milícias. Ou dos ataques à comunidade LGBT ou adversários políticos.
Optamos por lançar sozinhos o #BolsonaroNão, que serviu de molde para o #EleNão. Mas não tivemos dúvidas de condenar com toda ênfase o atentado que ele sofreu – assim como as comemorações estúpidas nas redes sociais.
Mas essas críticas não nos impedem de pedir moderação e respeito às urnas caso ele vença. E até de pedir que não se confunda a legítima e necessária oposição com sabotagem a medidas que tenham relevância pública.
Daí termos lançado um pedido para que os dois candidatos – Bolsonaro e Haddad – assumissem um pacto de apenas três pontos. Um pacto de civilidade.

Essa postura nos estimulou a lançar uma campanha pela paz, convidando artistas a criarem suas versões da música “A Paz”, de Gilberto Gil e João Donato.

Catraca Livre comemora a paz

Momento sublime. Quando a Catraca Livre começou a gravar esse vídeo para comemorar o Dia Internacional da Paz, o céu estava nublado e ameaçando chuva. Durante a música, o tempo abriu e saiu o sol.Convidamos para cantar a "A Paz", crianças do Instituto Baccarelli, da favela de Heliópolis, com os alunos da Escola Concept, que transformaram uma gigantesca árvore em plateia.Cantaram ao som do piano de João Ventura, o pianista brasileiro de Madonna.Vídeo: Mauricio Sarmento

Posted by Catraca Livre on Friday, September 21, 2018

O melhor que podemos oferecer aos nossos leitores é um projeto editorial para facilitar o poder de cada brasileiro. Isso significa ajudar em seu protagonismo – o que significa ter a a possibilidade de escolher seus caminhos.
Esse poder individual torna-se limitado quando faltam paz e democracia.

Daí que nossa mensagem é simples: não toleramos a intolerância.