Posto em SP vende gasolina a R$ 0,40 o litro nesta quinta em campanha sobre aumentos
A ação faz parte da campanha "Combustível Transparente", que visa conscientizar os consumidores de que os aumentos não são causados pelos postos
Um posto de São Paulo vende gasolina do tipo comum, por apenas R$ 0,40 o litro, nesta quinta-feira, 30, em uma ação de iniciativa da Associação Brasileira de Revendedores de Combustiveis Independentes e Livres (AbriLivre).
O posto com a oferta é o “Super 9”, localizado na Rua Prof. Daher Cutait, número 407, no bairro da Bela Vista, na esquina da Avenida Nove de Julho, zona central da capital paulista.
O preço só é válido para os primeiros 400 motoristas que forem abastecer no local e estará limitado a 10 litros por automóvel. A ação iniciou as 11h.
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“Está chegando a grande hora! Nesta quinta-feira (30/09), a partir das 11h, no Posto Super 9, a AbriLivre oferecerá aos 400 primeiros veículos que aparecerem no posto 10 litros de gasolina C por R$ 4,00 em dinheiro (R$ 0,40 por litro)”, diz a publicação da AbriLivre.
A ação faz parte da campanha “Combustível Transparente”, que tem como objetivo conscientizar os consumidores de que os constantes aumentos nos preços dos combustíveis não são causados pelos postos.
“Até chegar aos postos, os preços dos combustíveis já foram influenciados pela concentração no mercado de distribuição, a vedação à venda e compra direta de combustíveis do produtor para os postos revendedores, os contratos de exclusividade e a Tutela da Fidelidade à Bandeira da ANP (regra que impede que postos que ostentam determinada marca de uma distribuidora comprem combustíveis fornecidos por outras distribuidoras), tributos federais e estaduais”, afirma a AbriLivre no site da campanha.
Nesta semana, o preço médio da gasolina subiu pela 8ª semana nos postos de combustíveis do Brasil, de acordo com levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Nas bombas, a cotação média da gasolina comum atingiu R$ 6,092 por litro nesta semana, ante R$ 6,076 na semana anterior, como máxima de R$ 7,236 o litro.
Porém, Bolsonaro não liga e tenta se esquivar da responsabilidade sobre o caos causado nos preços dos combustíveis no país.
“Alguém acha que eu não queria a gasolina R$ 4? Ou menos. Que o dólar tivesse a R$ 4 ou menos? Não é maldade da nossa parte. É uma realidade. E tem aquele ditado: ‘Nada está tão ruim que não possa piorar”’, declarou Bolsonaro, na segunda-feira, 27.
Os aumentos dos preços dos combustíveis na refinaria são decididos exclusivamente por Bolsonaro. Ele não mudou nada na política de preços e permite a criminosa dolarização da gasolina, do diesel e do gás de cozinha. Ou seja, os preços continuaram subindo atrelados ao dólar e ao preço do barril de petróleo lá fora, que estão na estratosfera.
Na prática, não existe uma lei, ou regra, que obrigue o país a atrelar o preços da gasolina, do diesel e do gás de cozinha ao preço do dólar. Fazer isso é uma decisão política. Bolsonaro se submete aos magnatas da bolsa de Nova Iorque que detêm as ações da Petrobrás e exigem a manutenção dessa política desastrosa que dá lucros exorbitantes a eles e inviabiliza os transportes coletivos e individuais no país.