Preços de aluguel disparam após negociações flexíveis na pandemia
De acordo com o Índice FipeZap, o aumento acumulado do aluguel no Brasil nos últimos 12 meses até fevereiro de 2023 foi de 17,05%
O Índice FipeZap divulgado recentemente revelou que o preço médio do aluguel no Brasil aumentou 1,61% em fevereiro, marcando o oitavo mês consecutivo de elevação no preços dos alugueis.
De acordo com o Índice FipeZap, que acompanha o preço médio do aluguel residencial em 25 cidades brasileiras, o aumento acumulado do aluguel no Brasil nos últimos 12 meses até fevereiro de 2023 foi de 17,05%.
Esse aumento varia bastante entre as diferentes cidades, com alguns apresentando aumentos acima da média nacional e outros abaixo.
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Esse aumento constante, segundo especialistas, reflete uma série de fatores, tais como: a “recomposição de preços” após negociações mais brandas durante a pandemia; a variação dos indexadores de aluguel e a maior demanda por imóveis nos centros comerciais das cidades por causa da retomada do trabalho presencial. Se na pandemia espaços maiores e mais distantes do centro encareceram, agora os centrais voltam a ficar ainda mais caros.
De acordo com o indicador, que avaliou 11 capitais, todas elas registraram alta no mês de fevereiro, com destaque para Florianópolis (SC) e Goiânia (GO), que tiveram avanços de mais de 4% no período. Em 12 meses, essas duas capitais acumulam altas de 33,36% e 31,23%.
Aumento dos preços do aluguel
Veja o aumento do aluguel acumulado dos últimos 12 meses
- Florianópolis : 33,36%
- Goiânia: 31,23%
- Curitiba: 24,17%
- Belo Horizonte: 21,73%
- Fortaleza: 21,32%
- Rio de Janeiro: 19,71%
- Recife: 16,11%
- São Paulo: 15,14%
- Salvador: 14,96%
- Porto Alegre: 12%
- Brasília: 8,94%