Projeto irá mapear áreas para preservar animais em extinção
No Brasil, há 633 espécies ameaçadas de extinção, de acordo com o Ibama
A Fundação Biodiversitas, em parceria com o Ministério do Meio Ambiente, irá lançar, em setembro, um mapeamento de áreas que abrigam os últimos refúgios de 230 espécies ameaçadas de extinção, nas categorias “em perigo” ou “criticamente em perigo”, com distribuição geográfica restrita a um ou poucos locais bastante próximos entre si. Trata-se do projeto “86 Sítios da Aliança Brasileira para Extinção Zero” (Baze, na sigla em inglês), que irá abranger todo o país.
No Brasil, atualmente, há 633 espécies ameaçadas de extinção, de acordo com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o que indica a necessidade de promover ações que visem a preservação desses animais.
Entre os estados com mais sítios protegidos pelo projeto, estão a Bahia, em primeiro lugar, e Minas Gerais, em segundo. O estado baiano têm 29 sítios, com 48 espécies, enquanto o mineiro tem o mesmo número de sítios, porém com 33 animais que correm risco de extinção.
“Tratam-se de locais de habitação única de determinadas espécies, que oferecem os recursos necessários a sua sobrevivência. Um exemplo é a arara-azul-de-lear, que tem apenas cerca de mil indivíduos vivos, e só é encontrada no nordeste da Bahia”, diz a diretora executiva da Fundação Biodiversitas, Gláucia Drummond.
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